Capítulo Quarenta e Seis – The happy ending
Thomas girou os calcanhares e fitou
Harry, desdenhoso.
Thomas: Veja que carma... Só nos encontramos quando a sua
preciosa namorada é sequestrada... – ele sorriu pelo canto dos lábios.
Harry: Desista,
Clarkson! – ele exclamou, sem tirar seus olhos de Thomas. – A polícia cercou o
local!
O loiro riu com sarcasmo.
Thomas: Não vou
mais desistir… Você sempre ficou com o que eu
quero, desde o colegial! – ele exclamou.
Olhei de Thomas para Harry, sem
entender. Harry riu debochadamente e entrou no cômodo. O moreno me ajudou a
levantar e me abraçou pelo ombro.
Harry: Do que
você está falando? – ele dirigiu-se para Thomas.
Thomas: Susan
McClain não te lembra nada? – seu rosto estava impassível.
Harry voltou a rir.
Harry: Isso que
eu chamo de voltar ao passado… - ele comentou, para a irritação de Thomas. –
Nós tínhamos treze anos...
Thomas: MAS ELA
NÃO FOI A ÚNICA, STYLES! – ele berrou, com o rosto contorcido de raiva. – TODAS AS GAROTAS QUE EU GOSTEI VOCÊ DEU
UM JEITO DE TER PARA VOCÊ!
Harry: E É POR
ISSO QUE ESTÁ FAZENDO ISSO COM A KATY? – ele berrou, irritado. – POR QUE ELA É MINHA?
Thomas: NÃO É SÓ
POR ISSO! EU GOSTAVA DELA – ele
berrou. Eu não estava entendendo nada. – MAS A PARTIR DO MOMENTO EM QUE VOCÊ A
TIROU DE MIM, EU PASSEI A ODIÁ-LA MAIS DO QUE ODEIO A VOCÊ!
Harry: Você é um
bosta, mesmo… - ele disse, me apertando com carinho. – Se renda Clarkson...
Claire já foi pega e vai confessar tudo o que sabe.
Thomas: Não tenho
medo – ele disse desafiador. – E falando em Claire e confissões, já contou para
a sua amada que a traição foi pura armação? – ele ergueu uma sobrancelha,
sorrindo pelo canto dos lábios. Olhei para Harry, intrigada. – Ora,
aproveitemos o momento de revelações, já que estou encrencado... Harry e
Claire ficaram juntos sob uma ameaça...
Eu: Não
entendi... – comentei, sem entender.
Thomas: É
simples… A fama de Harry estava em perigo…
Harry: Isso é
mentira! Você ameaçou matar a Katy se
eu não me afastasse dela! – ele exclamou, irritado.
Thomas: … e nada
que uma famosa modelo não pudesse resolver – ele continuou, sorrindo pelo canto
dos lábios.
Harry: Cale a
boca, Clarkson!
Thomas: Só estou
falando a verdade, Styles. Ora, sejamos honestos... Tudo não passou de um golpe
de marketing – ele disse, ríspido.
Harry: CALE ESSA
SUA BOCA IMUNDA! – ele berrou, me soltando.
Em seguida, o moreno se avançou contra
Thomas, socando a boca do seu estômago com tanta força e tão repetidamente que
o loiro vomitou sangue.
Eu estava assustada com tudo aquilo.
Era a segunda vez que eu era sequestrada por Thomas e que via uma briga entre
ele e Harry.
Thomas: DAVID! –
ele berrou, quando os dois já estavam se socando no chão. – DAVID, PORRA! – ele
berrou impaciente, enquanto imobilizava Harry, ficando por cima do moreno e
socando-o no rosto.
Eu: PARE, POR
FAVOR – berrei, chorando. Não podia fazer nada, pois estava com as mãos
amarradas e com fortes dores no estômago.
No momento seguinte, o garoto de
cabelos castanho-escuro entrou na pequena sala. Thomas saiu de cima de Harry,
dando espaço para que o garoto voltasse a imobilizá-lo e o pôr em pé.
Fitei bem o rosto do rapaz,
reconhecendo-o de imediato.
Eu: Bryan? –
perguntei, cerrando os olhos para enxerga-lo melhor.
Thomas deu uma risada desdenhosa,
limpando o filete de sangue que escorria de sua boca com a manga da camisa.
Thomas: Bryan,
David... É tudo a mesma coisa – ele disse
debochado. Fitei Bryan, sem entender. – Deixe-me explicar: o verdadeiro nome de
Bryan é David. Ele é um amigo meu – e olhou para Harry com desdém – e de Harry
Styles desde o colegial. Éramos um típico trio de amigos: bebíamos, fumávamos e
matávamos aulas, juntos. Mas, “infelizmente”
– ele deu ênfase na última palavra, fingindo tristeza - o nosso amiguinho aqui
acabou com tudo... Então coloquei David como espião.
Harry: Este não
pode ser David... Ele era completamente
diferente – ele finalmente falou. Seu nariz sangrava com feroz abundância e
David (ou Bryan) o segurava com os braços para trás.
Thomas: E para
quê servem cirurgias plásticas? – ele rebateu com rispidez.
Harry ficou em silêncio por alguns
segundos antes de dizer, com certa raiva:
Harry: Você
continua o mesmo perdedor de sempre...
Thomas riu, aproximando-se do moreno e
encarando-o. Em seguida, deu um soco na boca do estômago do mesmo, que se
dobrou de dor.
Thomas: Não se esqueça
de que a sua noiva está em minhas mãos – ele disse, em um sussurro audível.
Eu: Não Estou
em suas mãos... – repliquei com raiva, observando o loiro se aproximar.
Thomas: Ah, não?
– ele perguntou, com os lábios encostados na minha orelha.
Harry: SAI DE
PERTO DELA, SEU MERDA! – ele berrou, tentando se soltar.
David: Ei, calma
aí Styles – ele sorriu pelo canto dos lábios, ameaçando torcer o braço de
Harry.
Eu: A Manu
sabe? – perguntei subitamente, depois de me questionar diversas vezes se Manu
saberia de tudo.
David: Ameaçá-la
não foi problema... O meu maior problema foi manter aquele seu melhor amigo
babão longe dela e de tudo. Poderia estragar o plano, sabe – ele respondeu,
mantendo o seu sorriso no canto dos lábios.
Eu: Que melhor...?
Liam? – perguntei surpresa.
David: É, deve
ser... Ele não a deixava em paz... – ele respondeu, fazendo uma careta.
Thomas: De
qualquer forma... – ele voltou sua atenção para mim. – Eu vou fazer você
chorar, pedindo para deixa-la em paz – ele sorriu pelo canto dos lábios.
XxXx: Não se você
estiver longe dela – um homem de meia idade adentrou na sala. – Polícia... Você
está preso – e mostrou o distintivo.
Alguns meses depois...
Longe daquela casa abandonada, em um
dia ensolarado, numa praia, Harry me fitava com os seus olhos extremamente
azuis. Olhei para o buquê de rosas azuis em minhas mãos, sorrindo pelo canto
dos lábios e, em seguida, desviei os meus olhares para a grande areia.
Dudu, Andréia, Robin, Anne, Trisha,
Maura, Johannah, Karen. Louis, que segurava Ted no colo; Manu e Liam, que
estavam com seus dedos entrelaçados; Niall e Cassia, que estavam abraçados;
Zayn e Perrie, que se beijavam brevemente; Beto e Júlia; Peter, Paul, Bob...
Todos estavam ali, sorrindo.
Logo baixei os meus olhos para Eleanor,
que segurava uma concha branca nas mãos, sorridente. Em seguida, o padre, já de
cabelos brancos, começou a falar:
Padre: Estamos
hoje aqui reunidos para juntar Harry Edward Styles e Catarina Ribeiro Dunst,
dois corações jovens e apaixonados – ele fez uma pausa e nos olhou, por baixo
de seus pequenos óculos. – Podem trocar seus votos...
Harry: Eu não
escrevi os meus votos. Na verdade, eu esqueci – ele riu, segurando as minhas
mãos. O terno branco acentuava a cor de seus olhos. – Mas... Eu quero que saiba
que nunca mais vou deixa-la partir... Não por culpa de ameaças – ele me fitou
com ternura. – Eu prometo que estarei
sempre ao seu lado. Na riqueza ou na pobreza. Na saúde ou na doença... Até que
a morte nos separe – ele sorriu, engolindo em seco. Olhei para o padre, que
assentiu para que eu prosseguisse.
Eu: Por
incrível que pareça também me esqueci de escrever os meus votos... – eu ri.
Anne: Que
casamento é esse, onde os noivos se esquecem dos votos? – ela gritou, rindo,
fazendo todos rirem.
Eu: Pois é,
sogrinha! – exclamei, sorrindo, voltando a minha atenção para Harry. – Mas...
Eu sabia que iria conseguir dizer algo bonito, então... Quando nos conhecemos,
achei ume loucura... Era uma loucura namorar com você! E, mesmo depois de todos
os nossos altos e baixos, você não desistiu de mim... De nós... Então... Harry Edward Styles, eu prometo cuidar de você e
amar você na riqueza ou na pobreza. Na saúde ou na doença. Até que a morte nos
separe – finalizei, sentindo os meus olhos lacrimejarem.
Padre: Então...
Harry Edward Styles – ele começou, sorrindo – você aceita Catarina Ribeiro como
sua legítima esposa, prometendo amá-la e respeitá-la, na riqueza ou na pobreza,
na saúde ou na doença, até que a morte os separe?
Harry: Aceito –
ele me fitou, sorrindo.
Padre: Catarina
Ribeiro Dunst – ele continuou, me olhando – você aceita Harry Styles como seu
legítimo esposo... E o resto vocês já
sabem... Eu estou velho! – ele exclamou, para a surpresa de todos.
Eu: Aceito –
respondi, rindo.
Padre: Então
coloquem as alianças e se beijem logo – ele disse, descendo do pequeno altar
improvisado.
Eleanor se aproximou, estendendo a
concha para nós. Harry sorriu, pegou a aliança de ouro da concha e, lentamente,
colocou-a no meu dedo anelar da mão esquerda. Fiz o mesmo com Harry que, assim
que coloquei a aliança em seu dedo, me puxou pela cintura e me beijou
carinhosamente.
Padre: Eu os
declaro marido e mulher! – ele exclamou, enquanto todos batiam palmas e
gritavam.
Harry sorriu e, subitamente, me pegou
no colo. Em seguida, me carregou em direção ao mar e me soltou somente quando
estávamos com a água pela cintura.
Harry: Eu te amo
– ele sussurrou, acariciando o meu rosto.
Eu: Eu te
amo... – sussurrei.
Segundos depois, mergulhamos no mar
calmo, deixando a água levar toda a dor que um dia sentimos.
Is the very very end.
Ah q lindo Janna...
ResponderExcluirEmocionada aki *-*
E entenda eu nunca vou te deixar ok??? é q as vezes eu tenho alguns problemas e preciso resolve-los e por isso fico sem mexer no pc...
Muito obrigada, Lari! Isso significa muito para mim, sabia?
ResponderExcluirMuito obrigada mesmo, Lari. Sério♥