segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Love While We're Young (2ª Temporada) – Capítulo Quarenta e Cinco – Sequestro... De novo

Capítulo Quarenta e Cinco – Sequestro... De novo

Eu: Quem é que está falando? – perguntei, sentindo o desespero tomar conta de mim.
XxXx: Não importa. Se quiser tê-la de volta e em segurança... – neste momento, ouvi o som do choro de Eleanor, no outro lado da linha. - venha busca-la. E é melhor que venha sozinha... E não comente com ninguém – a voz disse ameaçadoramente e desligou.
~Ligação OFF~
            Entrei em completo desespero: estavam com Eleanor. Sem dizer nada, saí correndo para a porta da escolinha. Rapidamente, entrei no carro e respirei fundo: como iria encontra-la se o sequestrador não me dera nenhum endereço?
         Instantes depois, a resposta para o meu problema viera em mensagem de texto: o número desconhecido mandara o endereço. Logo estava partindo para o local dito, na maior velocidade permitida.

         Meia hora depois, quando o céu começava a escurecer, estacionei o carro em frente a uma casa abandonada, que ficava quase no meio do nada. Era ali onde os sequestradores de El estavam.
         Saí do carro, levando apenas o meu celular no bolso traseiro do short, e entrei na casa. Antes que eu pudesse dar um passo para explorar o local, alguém me pegou por trás e amarrou as minhas mãos com uma corda grossa.
Eu: O QUE É ISSO? – berrei, enquanto a pessoa me empurrava para mais fundo da casa velha e escura, que cheirava a mofo.
XxXx: É a vida real, meu amor... – ouvi a conhecida voz masculina dizer, no meu ouvido.
Eu: Thomas? – perguntei, sentindo o meu coração dar um salto.
Thomas: Em carne e osso... – ele me virou e me encostou na parede empoeirada de um dos cômodos da casa. Ele levava no rosto um sorriso malicioso. – Finalmente eu tenho você...
XxXx: MAMÃE! – ouvi uma voz fina e doce gritar, chorando: era a voz de Eleanor. Senti um aperto no peito.
XxXx: CALA A BOCA, PORRA! – ouvi uma voz feminina berrar, do mesmo cômodo distante, seguido de um estrondo alto.
Eu: Faça o que quiser comigo, mas, por favor, solte a minha filha... Eu imploro... – pedi suplicante, sentindo um fio de lágrima descer pela maçã do meu rosto.
         Thomas riu desdenhosamente, passando seus dedos pelos meus cabelos.
Thomas: Não é tão fácil assim... – ele disse, perto da minha orelha.
         Em seguida, uma mulher de cabelos pretos entrou no cômodo. A reconheci imediatamente: era Claire.
Claire: Ora, ora, Katy... – ela sorriu pelo canto dos lábios, me fitando. – Olhe o seu estado...
Eu: Por que estão fazendo isso? Onde está El? – perguntei, chorando.
Claire: É simples, querida... Eu tenho algo que você quer, você tem algo que eu quero e Tom quer você – ela respondeu, erguendo uma sobrancelha. – Todos saem ganhando...
Eu: Eu imploro novamente... Façam o que quiserem comigo, mas soltem a minha filha... – disse, indignada com tudo o que ouvira.
Thomas: Eu passei muito tempo sem ter você... Não é agora que vou deixa-la escapar... – ele disse, sorrindo pelo canto dos lábios.
Claire: E o seu noivo nasceu para ser meu. Você o tirou de mim, e agora eu o tirarei de você. Se for possível, você será dita como morta – ela sorriu.
Eu: Vocês são podres... – retorqui, sentindo uma súbita raiva se apoderar de mim.
Eleanor: MAMÃE! – ela gritou, aparecendo na porta, com o rosto vermelho e molhado de lágrimas.
Claire: EU JÁ NÃO DISSE PARA VOCÊ NÃO SAIR DO CANTINHO? – ela berrou, fazendo o choro de Eleanor aumentar.
Eu: NÃO GRITE COM A MINHA FILHA, PORRA! – berrei com extremo ódio. Em seguida, senti o lado direito do meu rosto arder: Claire me dera um tapa.
Thomas: Eu tentei te ensinar a não faltar com o respeito, mas você não ouviu... – ele sorriu pelo canto dos lábios, me fitando.
Claire: Deixem-nas aí, Thomas... Tenho coisas mais importantes a tratar – ela deu uma breve risadinha e saiu do cômodo.
Thomas: E nem tente fugir... Temos vigias aqui – ele sorriu, empurrando Eleanor porta adentro e saindo da sala, tomando o cuidado de fechar a porta com uma chave.
         Tudo ficara escuro. Deslizei pela parede, sentando-me no chão sujo. Pude ouvir o choro de Eleanor, que se aproximou de mim, lentamente, e me abraçou pelo ombro.
Eu: Me desculpe, filha... Eu... Eu... – comecei, mas parei de falar assim que notei que as mãos da garota estavam livres. – El, você consegue pegar o celular da mamãe, aqui no bolso do short? – perguntei, levantando-me com dificuldade. Me virei de costas para Eleanor, que tateou os bolsos e, segundos depois, tirou o celular do meu bolso. – Certo... Agora como vou digitar? – disse mais para mim do que para a garota. Pensei por alguns segundos, até encontrar a solução. – Minha filha... – comecei, ainda de costas. – Segura o celular de cabeça para baixo, pra mamãe poder digitar o número do celular do papai – pedi. Eleanor colocou o aparelho de cabeça para baixo.
         Com certa dificuldade, digitei o número de Harry na tela do celular e, enquanto chamava, pensei o quão idiotas Thomas e Claire foram ao não me revistar e manter as mãos de Eleanor desatadas. Segundos depois, o moreno atendeu:
~Ligação ON~
Harry: ONDE VOCÊS ESTÃO? – ele berrou nervoso.
Eu: Escute bem... Thomas e Claire nos sequestraram – respondi. Expliquei rapidamente o que acontecera (sendo interrompida, por vezes, por Eleanor, que dizia “eu te amo, papai” e “socorro”), e dei o endereço para Harry. – Por favor, tire a gente daqui... – finalizei, chorando.
Harry: Não se preocupe meu amor. Vou chamar a polícia – ele disse, aflito. Nesse momento, ouvi um barulho na casa. Sem pensar muito, dei um tapa na mão de Eleanor que, com o susto, jogou o celular no chão, que desligou.
         Ouvi alguns passos se aproximarem e, segundos depois, ouvi o som da chave sendo colocada na fechadura; a maçaneta girou e Thomas e Claire entraram no cômodo.
Eu: Desistiram de ir? – perguntei, erguendo uma sobrancelha.
Thomas: Não lhe devemos satisfações, e... Aquilo é um celular? – ele perguntou, fitando o aparelho jogado no chão.
Eleanor: É da minha mamãe... Ela ligou pro...
Eu: Eu não sei – repliquei, em voz alta, abafando a voz de Eleanor.
Thomas: Claire, leve a garota para comer algo... – ele disse, me fitando. – Vou ter uma conversinha com essa aqui...
Claire: Vamos, pirralha... Anda! – ela gritou, levando Eleanor para fora do cômodo pelo braço.
         Thomas se aproximou ameaçador.
Thomas: É engraçado... Parece que você não se cansa de sofrer... – ele sorriu, me empurrando para a parede, com força. – Eu não sei o que eu faço primeiro... Se te beijo ou se te bato... – ele riu com sarcasmo, deixando o seu rosto próximo do meu. – Ou se eu faço os dois – ele disse e, segundos depois, senti uma dor alucinante na boca do estômago e os lábios de Thomas nos meus.
         Não tive forças para revidar ou empurrar o garoto, que teimava em continuar me beijando. Entretanto, na primeira oportunidade que tive, mordi a língua do loiro.
Thomas: Puta que pariu, sua vadia! – ele gritou, dando um segundo soco na boca do meu estômago.
         A dor fora tanta que eu me ajoelhei, chorando.
XxXx: Nem pense nisso... – ouvi a voz rouca dizer, quando Thomas ameaçou me dar um tapa na cara.

2 comentários:

  1. OMG OMG OMG,
    Estou pirando aki....
    E me desculpa, novamente, por ñ comentar, é q com a volta as aulas ando um pouco ocupada, com muitas tarefas pra fazer...
    Mas saiba q sempre vou estra te acompanhando ol? Mesmo q ñ comente....
    I <3 U

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  2. Aaaaaah, eu estava chegando a pensar que você tinha me abandonado, Lari USHUAHSUA
    Muito obrigada por ter me acompanhado até aqui, sério. Espero que goste do último capítulo. Obrigada por tudo, viu? Te amo, leitora favorita <3

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