Capítulo Trinta e Três – “Isso é gravidez?”
Acabei adormecendo observando Beto e acordei quando
o mesmo acordara, se mexendo na cama, sentando-se em seguida. O moreno me fitou
por alguns segundos, sem dizer nada.
Beto: Me
desculpe... – ele disse, por fim, depois de poucos minutos em silêncio. – Eu...
Eu perdi o controle e acabei depositando toda a culpa em cima de você – sua voz
estava falhando. – Eu sinto muito...
Eu: Tudo
bem... – menti. Minha consciência atacou novamente: “não está nada bem, sua estúpida!”. E eu concordava com
ela. Estava morrendo de vontade de começar a chorar, me ajoelhar aos pés de
Beto e pedir perdão por tudo o que eu havia feito.
Subitamente, Beto me puxou para um
abraço apertado. Retribuí ao seu abraço, respirando fundo.
Beto: O que
acha de remarcarmos o nosso casamento para abril? – ele perguntou, enquanto
mexia nos meus cabelos.
Eu: Ótimo...
– respondi; só de pensar no casamento, o meu estômago embrulhava.
Dois meses depois...
Fazia uma semana que eu vomitava constantemente.
Beto e Liam achavam que eu estava com algum tipo de gripe viral.
Eu: É, deve
ser gripe mesmo – concordei, depois de ter vomitado todo o almoço e café da
manhã. Beto, que mexia no notebook, sentado na cama, me lançou um olhar
preocupado.
Beto: Melhor
chamarmos um médico...
Eu: NÃO! Sem
médicos! – exclamei, fazendo Beto rir, divertido. – É apenas uma gripe.
Beto: Se você
diz... – ele suspirou. – Agora vai dormir, pra acordar disposta amanhã, pra
faculdade.
Naquela noite, eu vomitei mais umas
três vezes, e acabei acordando às duas horas da tarde do dia seguinte, com Manu
me encarando.
Manu: Tu tá mal
pra caramba... – ela comentou, quando me sentei na cama.
Eu: Cadê o
Beto? – perguntei, ignorando o comentário de Manu.
Manu: Ficou
preso na universidade, resolvendo algumas coisas – ela respondeu, com o olhar
distante.
Eu: E Bryan?
Manu: Saiu com
uns amigos... – ela me fitou. – Mas vamos ao que interessa... – ela abriu sua
bolsa e tirou de dentro dela um teste de gravidez. – Os sintomas que você vem
demonstrando batem perfeitamente com os sintomas da gravidez – ela disse,
medicinalmente. Às vezes me esquecia de que Manu cursava medicina.
Eu: Você bebeu? Eu não posso estar grávida... – retorqui, fitando-a.
Manu: Catarina...
Eu: Isso é
idiotice!
Manu: Catarina...
Eu: ... Se eu
estivesse grávida...
Manu: Catarina...
Eu: Isso é o
cúmulo!
Manu: CATARINA!
– ela berrou, fazendo com que eu me assustasse.
Eu: QUE É?
Manu: FAZ A
PORRA DO TESTE. AGORA! – ela berrou, colocando o teste de gravidez nas minhas
mãos.
Eu: Tá, eu
faço essa bosta... – reclamei, me levantando da cama.
Depois de intermináveis minutos, saí do
banheiro, com o teste de gravidez nas mãos. Voltei para o quarto e olhei para
Manu, que me fitava atentamente.
Manu: E então?
Você está...? – ela perguntou. Porém, antes que ela pudesse completar a última
pergunta, mostrei o teste. Manu abriu um enorme sorriso. – ISSO É ÓTIMO!
Eu: Não...
Não é... – retorqui, perplexa, fitando o teste de gravidez, que indicava
positivo.
Manu: Por que,
Catarina? – ela me fitava, sorrindo. – É uma criança que vai nascer! Lembra que
você sempre quis ter um...?
Eu: Porque o
pai da criança é o Harry – a interrompi, engolindo em seco.
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N/A: Gente, sinto muito por estar apressando a fanfic. Não encontro outra saída, até porque, se eu não apressar, nada nunca irá acontecer. E desculpem o capítulo meio sem noção... :c xx
Ah Liamda eu Amei. Continua Logo pq eu to louca pra saber oq vai acontecer....
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