sexta-feira, 5 de julho de 2013

Love While We're Young (2ª Temporada) – Capítulo Trinta – Boas e más notícias


Capítulo Trinta – Boas e más notícias

         Depois de várias tentativas, finalmente Beto e Harry conseguiram nos separar. A essa altura, todos da festa estavam concentrados na cozinha. Beto me abraçou, enquanto eu chorava de raiva.
Claire: Ela é louca! – ela exclamou, chorando.
Harry: Para de drama, Claire – ele comentou, assistindo a namorada ter um surto.
Claire: PARA DE DRAMA? PARA DE DRAMA? ELA ME MACHUCOU! – ela berrou, fazendo Harry abafar um riso.  
Niall: OK, PESSOAL! VAMOS SAINDO E CONTINUANDO A DANÇAR E COMER! – ele berrou, enquanto as pessoas saiam lentamente da cozinha, até restar Beto, Harry, Niall, Zayn, Louis, Liam, Claire e eu.
Liam: Me expliquem o que aconteceu – ele pediu.
Eu: Ela me chamou de vadia e eu dei um tapa na cara dela! – exclamei, esganiçada.
Claire: Chamei ela de vadia mesmo! Mas porque eu entrei na cozinha e ela estava agarrada o meu Harry! – ela exclamou, chorosa.
         Beto me olhou, enquanto eu chorava e soluçava.
Beto: Isso é verdade, Catarina?
Eu: Bem...
Harry: Foi tudo minha culpa... – ele disse, fazendo com que todos ali presentes o olhassem.
         Harry contou desde a apresentação à sua mãe, até a vodka.
Beto: Querem saber...? Tô indo – ele disse, me soltando. Sem me olhar, ele saiu da cozinha.
         Meu choro, que havia cessado, voltou. Liam e Louis me abraçaram, enquanto o restante saía do cômodo.
Eu: Onde está a Eleanor, Louis? – perguntei, soluçante.
Louis: Chegou faz um tempinho... – ele respondeu, sorrindo.
Eu: E a Perrie?
Liam: Bem... – ele coçou a nuca. – Perrie e Zayn brigaram, e... Ela foi pra Califórnia.
Eu: ELA O QUÊ? QUANDO ISSO ACONTECEU? – berrei.
Louis: Semana passada – ele respondeu. Neste momento, Manu, Cassia e Eleanor entraram na cozinha.
Eu: Oh, Els... – lamentei, me soltando de Liam e de Louis, indo abraçar Eleanor. – Por que ela foi embora? – perguntei, chorando.
Eleanor: Eu sei, Katy. Eu sei... – ela comentou, tristonha, retribuindo o meu abraço.  – Mas não se preocupe... Tenho boas notícias para depois da festa – ela piscou.

         A casa voltara à sua paz original. Claire preferira ir embora também, e restou Liam, Louis, Harry, Zayn, Niall, Manu, Bryan, Cassia, Eleanor e eu.
Eleanor: EI, QUERO DIZER UMAS PALAVRAS! – ela berrou, fazendo com que a conversa na sala cessasse. – Louis... – ela olhou para Louis, sorrindo. – Faz dois anos que a gente namora e hoje eu pude per, mais uma vez, que você está crescendo. Mas, mesmo crescendo, você continua com as suas palhaçadas para fazer os outros rirem, e esse é um dom que eu admiro em você. E eu espero... – nesse momento ela começou a chorar. – Eu espero que você aceite bem, por que... – ela respirou fundo. – Parabéns, papai.
         Louis  entrou em estado de choque.
Louis: Você... Você está grávida? – ele riu nervoso. Eleanor assentiu, sorrindo. Louis riu, se ajoelhando aos pés de Eleanor. Ele colocou as mãos na barriga dela.
         Todos começaram a gritar e aplaudir.
Eu: Já sabe se é menino ou menina? – perguntei sorridente. Eleanor balançou a cabeça negativamente.
Louis: E-ei, pequeno ser... – ele sussurrou para a barriga de Eleanor, enquanto Zayn levantava-se e saia da casa. – Papai tá aqui e vai cuidar de você...

         Manu, Bryan, Cassia e eu nos despedimos de todos, dando os parabéns para Louis e Eleanor. Ao sair da casa de Harry, vi Zayn sentado na calçada, com um cigarro na mão direita. Dei um breve “tchau” para Manu e companhia, e caminhei até onde Zayn estava.
Eu: Você prometeu que não iria mais fumar – comentei, me sentando na calçada, ao lado do moreno.
Zayn: Ela prometeu que nunca iria partir, mas e daí? – ele deu de ombros, levando o cigarro até a boca.
Eu: E por que ela partiu? – ergui uma sobrancelha.
Zayn: Porque ela é cabeça dura! – ele exclamou, com raiva. – Ela é ciumenta, e isso me deixa louco! – ele expirou a fumaça. 
Eu: Vá atrás dela, então – respondi, sorrindo. – Porque eu sei que esse seu “louco” quer dizer “apaixonado”.
Zayn: Não vou ir até a Califórnia para pedir que ela volte. Ela que viva a vida dela – ele retorquiu, amargurado.
         Dei de ombros e me levantei. Dei uma última olhada para Zayn antes de atravessar a rua e entrar em casa.
Beto: Onde estava? – ele perguntou, descendo as escadas.
Eu: Na...
Beto: Ah, lembrei... Devia estar bebendo vodka com Harry Styles – ele me interrompeu, debochado.
Eu: Dá pra parar de ser cruel? – perguntei, irritada.
Beto: Eu, cruel? Cruel é você! – ele exclamou, também irritado. Em seguida, pegou seu casaco e o vestiu.
Eu: Onde vai? – perguntei, com a voz fraca.
Beto: Esfriar a cabeça... – ele respondeu, indo até a porta e saindo, batendo-a em seguida.

         A primeira coisa que fiz ao abrir os olhos foi passar a mão no lado esquerdo da cama, que estava vazio. Antes de levantar, olhei para o relógio, que marcava uma e meia da manhã.
         Levantei, ainda com a roupa da festa. Calcei as botas e desci as escadas, cautelosamente, com a esperança de que Beto estivesse dormindo no sofá. Olhei para o assento – não estava.
         Respirei fundo, caminhando até a sacola com o relógio que eu havia comprado para Beto há mais de um mês. Havia deixado a sacola ali, como de presente de Natal e noivado.
         Em seguida, me dirigi para a porta de entrada, abri a mesma e saí da casa, fechando-a. Sentei na calçada, sentindo o vento da madrugada soprar no meu rosto.
         Não sabia muito bem o que fazer e como agir. Meu noivado com Beto estava em crise, e tudo por ciúmes. Cobri o meu rosto com as mãos.
Eu: Por que ele complica tanto? – murmurei para mim, respirando fundo.
XxXx: Sei lá. Só acho que ele te ama... – ouvi a voz rouca dizer.
Eu: Não aparece assim... – comentei, observando Harry rir, pelos espaços entre os meus dedos.
Harry: Me diz... Por que está se lamentando? – ele perguntou, sentando-se ao meu lado.
Eu: O Beto... Ficou puto da vida, nós tivemos uma pequena briga, ele saiu de casa e não voltou até agora – olhei para Harry, deixando os fios de lágrimas rolarem livremente pelo meu rosto. – Tenho medo de que ele possa fazer alguma loucura.
Harry: Eu, se fosse você, não me preocupava com isso – ele disse, simples. – Vem comigo... Não vou te deixar sozinha, nem aqui na rua, nem em casa – ele levantou, me puxando consigo.
Eu: Não, Harry. Isso vai me complicar mais... – retorqui, parando.
Harry: Você prefere esperar ele? Provavelmente, ele chegará bêbado – ele me fitou, dando de ombros. Respirei fundo.
Eu: Tá, eu vou com você... – respondi.
         Segui Harry até sua casa. Ao entrar na sala, me deparei com a bagunça da festa do dia anterior.
Harry: Não repare na bagunça... Estou cansado para limpar... – ele sorriu pelo canto dos lábios e me fitou. – Está com fome?
Eu: Estou preocupada – respondi, fitando o moreno, que riu.
Harry: Venha... Tenho algo que possa te deixar melhor – ele me puxou pela mão em direção à cozinha. Ao chegarmos ao cômodo, Harry pegou de cima do balcão uma garrafa de vodka. – Agora sim você pode ficar bêbada.
Eu: Ah, não... A vodka de novo, não... – reclamei, enquanto Harry me entregava a garrafa.
Harry: Relaxa... A Claire já foi embora – ele mordiscou o próprio lábio.
         Fitei Harry por alguns segundos.
Eu: Por que insiste tanto? – perguntei, intrigada.
Harry: Porque sei que, se você não beber, vai ficar angustiada – ele fixou o olhar em mim, convicto.
Eu: Têm razão, mas... – segurei o olhar em Harry. – Por que queria que eu bebesse antes, na festa?
Harry: Porque eu vi a tensão, nos seus olhos – ele me olhou tão fixamente, que parecia que estava vendo a minha alma. – Beba... Vai se sentir melhor... 

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