Capítulo Vinte e Sete – Peter Walst, o professor
bonitinho
Eu: Como é? –
ergui uma sobrancelha, não acreditando no que o rapaz acabara de dizer. Ele riu
novamente.
XxXx: Permita-me
me apresentar... – ele se aproximou da minha mesa. – Peter Walst, professor de
história – e estendeu a mão.
Eu: Meu nome
você já sabe – apertei a mão do moreno, ainda sem acreditar. – Sr. Walst –
completei, rapidamente.
Sr. Walst: Oh, não.
Me chame de Peter. Me sinto velho quando me chamam de “Sr. Walst” – ele riu.
Eu: Ok. Desculpe...
Peter – ri, enquanto Peter soltava a minha mão e voltava para a frente da sala.
Peter: Na aula
de hoje iremos aprofundar nossos estudos na história da moda... – ele começou.
Fiquei feliz por mais da metade do
tempo de aula ser de história, pois Peter era divertido, ensinava bem e, que
Beto me perdoe, mas o professor era um gato de primeira.
Logo depois da aula de Peter, veio o
intervalo. Levantei-me e, sem pressa, arrumei a minha mochila, enquanto a turma
saía da sala.
Peter: Ei, Srta.
Dunst! – ele exclamou, quando pendurei a mochila no ombro e me preparei para
sair da sala. Dei meia volta. – Queria lhe perguntar se... Se gostaria de
almoçar comigo.
Eu: Primeiro:
me chame de Catarina – ri, enquanto o professor assentia. – E... Sim, aceito
almoçar com você, Sr. Walst.
Peter deu uma breve risada.
Peter: Então
está combinado – ele sorriu. Me virei novamente para sair. – E “Sr. Walst” me
deixa velho! – ele exclamou, me fazendo rir.
Bebi um copo de café no McDonalds e
voltei para a universidade. Voltei para a sala e, quando estava me sentando, o
meu celular começou a tocar – era Beto. Atendi.
~Ligação ON~
Eu: Diga –
falei, sem emoção.
Beto: Liguei
para saber se está tudo bem.
Eu: Tem
certeza de que foi pra isso mesmo? – perguntei, erguendo uma sobrancelha.
Beto: Não... –
sua voz estava chorosa. – Tá um tédio infernal...
Eu: E como
acha que me ligar resolveria o seu problema? – perguntei, rindo, observando
Thomas entrar na sala e sentar-se à mesa ao lado da minha.
Beto: Bom... Estou
me distraindo conversando contigo – ele respondeu.
Eu: Beto,
escuta... – respirei fundo, tentando decidir se ria ou se acalmava Beto. –
Daqui a algumas horas estarei de volta. Enquanto isso... Hum... Chame os
garotos para conversar – sugeri.
Beto: Chamar
como? – ele indagou, sem entender.
Eu: Vá até a
casa do Harry e veja se eles estão por lá – respondi.
Beto: Ah, não.
Me recuso a ir até a casa desse sujeito – ele retorquiu.
Eu: Então não
reclame do tédio! - exclamei, respirando
fundo. – Olha... Minha agenda telefônica está em cima da mesinha de centro. Se
der na sua telha, liga pros meninos. Agora tenho que desligar. Tchau! –
exclamei, desligando o celular antes que Beto pudesse falar mais alguma coisa.
~Ligação OFF~
Thomas: Bem quem
você podia me ensinar esse belo português – ele piscou, sorrindo pelo canto dos
lábios.
Eu: Vá se
danar, Clarkson – fitei Thomas, que riu.
Thomas: Estava
falando com quem? Hum? Seu noivinho? – ele sorria pelo canto dos lábios,
desdenhoso.
Eu: Isso te
interessa? – sorri, sarcástica.
Thomas: Não se
preocupe... Eu sei que ele está na cidade e sei exatamente onde ele está – pude sentir o perigo na voz de Thomas.
A turma fora liberada depois da aula de
costura. Arrumei as minhas coisas rapidamente e saí correndo da sala. No meio dessa correria, acabei por esbarrar em
Peter, no corredor do primeiro andar.
Eu: Era você
mesmo que eu queria encontrar! – exclamei, ofegante, enquanto Peter ria.
Peter: Bom...
Então, vamos – ele abriu um largo sorriso, enquanto nos dirigíamos para o
portão da universidade.
Ao sairmos do prédio, Peter me puxou pelo
braço para atravessarmos o meio da rua. Do outro lado, se localizava um
restaurante – o mesmo em que eu e Thomas almoçamos, certa vez.
Entramos no local e nos acomodamos em
uma mesa, no canto do estabelecimento. Logo, a garçonete veio, perguntando o
que queríamos para o almoço.
Peter: Arroz
integral e uma salada, por favor – ele pediu, educado. – Ah! E um copo de suco
natural de maracujá.
A garçonete assentiu, anotou o pedido e
me olhou.
Eu: Arroz,
uma porção de batata frita, bife à milanesa, salada e um copo de refrigerante –
falei rapidamente, enquanto ela anotava e saía dali. Voltei o meu olhar para
Peter. O rapaz me olhava com os olhos arregalados. – Que é? – perguntei, rindo.
Peter: Você
costuma se alimentar desta maneira?
Eu: Quase
sempre, sim! – respondi, fitando-o. – Algum problema?
Peter: Bem... Eu
não sei como ainda não teve um ataque cardíaco, ou coisa do tipo! – ele
exclamou, me fazendo rir.
Eu: Estou
acostumada a comer esse tipo de coisa – retruquei, indiferente. – Também estou
acostumada com estas perguntas e estes comentários.
Peter: Mas você
quer ser modelo, certo?
Eu: E
estilista – completei.
Peter: Creio que
este tipo de alimentação não seria adequado para uma modelo – ele comentou,
pomposo.
Eu: Sem
querer ser grosseira, mas... Por acaso você é nutricionista ou algum tipo de personal? – perguntei, erguendo a
sobrancelha esquerda.
Peter: Não...
Porém sou modelo – ele respondeu, erguendo a sobrancelha.
Eu: Modelo,
é? Você é uma caixinha de surpresas... – comentei, rindo da expressão facial de
Peter. O mesmo riu.
Peter: Desculpe,
mas vou mudar o assunto bruscamente... – ele sorriu pelo canto dos lábios,
cerrando os olhos. – Eu juro que já
vi o seu rosto em algum lugar, antes...
Eu: Na
universidade!
Peter: Não, nada
disso! Em revistas e sites – ele observou, sorrindo triunfalmente pela
lembrança. – Por algum acaso...?
Eu: Sim, já
namorei Harry Styles – o interrompi, sem emoção.
Peter: E o que
aconteceu para terminarem?
Eu: Você não
leu em tudo quanto é site? – perguntei, surpresa. Peter balançou a cabeça,
negativamente. – Ele me traiu... – respondi, com a voz fraca.
Peter me observou por alguns segundos,
em silêncio. Por vezes, abria e fechava a boca, desistindo de falar qualquer
coisa.
Peter: Eu sinto
muito... – ele disse, por fim.
Eu: Tudo
bem... Mas, então – forcei um sorriso simpático. – Me fala sobre você.
Peter sorriu pelo canto dos lábios.
Peter: Ah... Sou
modelo e estou fazendo este estágio na sua universidade. Só! – ele exclamou,
abrindo um largo sorriso.
Eu: Só? –
perguntei, intrigada. - Você não tem parentes? Irmãos, pais...?
Peter: Ter eu
tenho, mas não estão comigo – ele respondeu engolindo em seco, amargurado.
Eu: Entendo...
– suspirei, enquanto a garçonete trazia o nosso almoço.
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N/A: Geeeeeeeeeeeeente, o Peter é novo personagem, e eu AMEI criar ele u.u
A descrição e foto dele está na sinopse. Quem quiser conhecê-lo, vai até lá. :3
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