terça-feira, 4 de junho de 2013

Love While We're Young (2ª temporada) – Capítulo Vinte e Seis – Os homens NÃO se arrumam mais depressa que as mulheres


Capítulo Vinte e Seis – Os homens NÃO se arrumam mais depressa que as mulheres

         Beto e eu tomamos banho e fomos dormir às onze e meia da noite. Eram seis horas quando levantei na manhã seguinte.
                Tentei acordar Beto (que dormira comigo), sacudindo-o – porém não obtive sucesso algum. Resolvi deixa-lo dormindo, uma vez que os homens costumam se arrumar mais depressa que as mulheres, e Beto só teria de entregar os papéis de transferência na universidade.
          Aproveitei para fazer a minha higiene matinal, tomar um banho de tempo médio, me secar, me vestir e descer para fazer o café da manhã.
         Quando terminei de passar o café, Beto adentrou na cozinha, sonolento e com os cabelos bagunçados.
Eu: Bom dia, Bela Adormecida – impliquei, servindo café em duas canecas.
Beto: Hahaha, engraçadinha... – ele imitou uma risada, irônico, enquanto se sentava à mesa.
Eu: Quanto mal humor... – comentei, sentando-me à frente de Beto.
Beto: Culpa dos seus lábios, que dão vontade de beijar durante a noite inteira – ele cerrou os olhos, enquanto colocava duas colherinhas de açúcar no café puro.
Eu: Não tenho culpa alguma se meus lábios são irresistíveis – brinquei, rindo, colocando três colheres de açúcar no café.
Beto: E é por isso que vai morrer diabética – ele comentou, fitando a minha caneca.
Eu: Bate nessa tua boca! – exclamei, bebendo um gole de café. – E bebe rápido, porque você ainda não se arrumou.
Beto: Eu me arrumo em três minutos – ele retrucou desafiador. – À propósito... Você precisa comer mais no café da manhã.
Eu: Pra quê, se no intervalo eu como? – indaguei, dando de ombros.

         Olhei para o relógio, que marcava cinco para as sete da manhã.
Eu: Até que enfim! – exclamei, depois de quinze minutos de espera, quando Beto desceu as escadas, completamente pronto. – Pegou os papéis?
Beto: Estão no meu bolso – ele indicou o bolso traseiro da calça.
Eu: Então vamos – pendurei a mochila no ombro esquerdo e puxei Beto até a porta.

         As ruas estavam calmas e frias. Levamos alguns minutos para chegar na universidade, onde indiquei para Beto onde ficava a secretaria.
Eu: Entrega tudo direitinho – disse, rindo da irritação do rapaz.
Beto: Vou entregar, chatice... Agora sobe! – ele exclamou. Quando me virei para ir, Beto me puxou pela cintura e me virou, sorrindo.
Eu: Como quer que eu suba desse jeito? – perguntei, fitando-o.
Beto: É que me esqueci de pedir o meu beijo – ele mordeu o lábio.
Eu: Bem Rapidinho pra diretora da universidade não ver – retorqui, sorrindo. Beto assentiu e me beijou carinhosamente.
         Eu ri entre o beijo, fazendo Beto sorrir e apertar a minha cintura, possessivo. Mordi o lábio inferior do moreno, parando o beijo em seguida.
Beto: Agora pode ir – ele sorriu pelo canto dos lábios, me soltando lentamente.
         Ri e fui em direção às escadas. Parei, antes de subir, e atirei um beijo para Beto, que fingiu pegá-lo. Sorri e fiz um breve aceno com a mão, subindo as escadas em seguida.
         Corri até a minha sala que, por sorte, ainda não havia nenhum professor; apenas os alunos de sempre, Cassia e um garoto de cabelos pretos, que julguei ser aluno novo.
XxXx: Você é Catarina Dunst, correto? – o garoto de aparentemente vinte e dois anos indagou, sorridente, quando sentei-me à mesma mesa de sempre.
Eu: Sim – respondi, indagando-me sobre o que teria feito de errado, desta vez.
XxXx: Estávamos apenas esperando você chegar, para começarmos a aula – ele levantou-se da mesa em que estava sentado e foi à frente da sala.
         O fitei, sem entender.
Eu: Bom, presumo que para a aula começar deveria ter, no mínimo, o professor – retorqui.
XxXx: Eu sou o professor – ele me fitou, enquanto a turma colocava-se em seus lugares.

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