Capítulo Vinte e Nove – Happy B-Day Louis!
Eram sete e meia da noite quando Manu,
Cassia e Bryan adentraram na casa. Manu, Cassia e eu subimos para o meu quarto,
deixando Beto e Bryan conversando na sala.
As duas sentaram-se na cama, observando
a roupa que eu
vestia. Logo começamos a conversar. Contei para elas sobre a conversa que
Beto e eu tivéramos de manhã.
Manu: Você
contou para ele que você é... Virgem? – ela me fitou.
Balancei a cabeça negativamente.
Eu: Fiquei
com vergonha... O que ele iria pensar de uma garota de vinte anos que ainda é
virgem? – respondi, com convicção.
Cassia: Bom... Na
minha opinião, acho que ele iria se sentir privilegiado em ser o primeiro cara
a te tocar, entende... – ela disse, desconcertada. Digamos eu sexo não era um
assunto comum para nós.
Ficamos em silêncio por alguns
segundos.
Manu: Vai
contar para ele? – ela e Cassia me olharam.
Eu: Eu não
sei... Acho melhor deixar assim...
Cassia: E eu acho
melhor irmos indo... – ela retorquiu, levantando-se. Manu e eu nos levantamos
em seguida.
Descemos as escadas, cautelosamente,
levando, cada uma, a sacola com o seu presente para Louis. Beto e Bryan levantaram-se
assim eu nos viram e, minutos depois, já estávamos atravessando a rua, em
direção à casa de Harry.
Apertei a campainha duas vezes seguidas
e esperei, até Claire abrir a porta e sorrir falsamente para mim.
Claire: Entrem...
– ela disse, com a sua voz irritantemente enjoada.
Eu: Não é porque usa roupas de marca, que tem que ser
falsa. Metida –
murmurei, enquanto entrávamos na já conhecida casa, que agora estava decorada
com balões, luzes e um enorme globo de discoteca no meio da sala, sem móveis
algum.
A casa estava lotada de pessoas
dançando e bebendo ao som de Moves Like
Jagger. Harry se aproximou, rindo, com um copo de uma bebida – que parecia vodka – nas mãos.
Harry: Que bom
que veio – ele disse, no meu ouvido, fazendo um breve aceno com a cabeça para
Beto. Em seguida se afastou, sorrindo.
Caminhei até a cozinha, puxando Beto
comigo. Lá, encontrei Louis, que correu até mim e me abraçou forte. Retribuí o
abraço, rindo, e, quando nos soltamos, lhe entreguei a sacola com o presente.
Ele riu ao tirar da sacola a camiseta
da Seleção Brasileira, autografada pelo Pelé.
Louis: Como
conseguiu? – ele perguntou, atônito.
Eu: Foi um
pouco difícil... Mas não importa como consegui. Ela é sua! – exclamei, rindo da
expressão facial de Louis.
Louis: Eu tenho
que mostrar isso para a minha mãe... – ele disse, saindo da cozinha.
Beto riu, soltando a minha mão, indo
cumprimentar Zayn, que estava na outra extremidade da cozinha. Dei de ombros e
saí do cômodo, voltando para a sala lotada.
Um garçom parou ao meu lado e
perguntou: “Vodka?”. Respondi um
“não, obrigada”, enquanto Harry vinha na minha direção.
Harry: O que
achou da decoração? – ele perguntou, no meu ouvido.
Eu: Está
melhor do que eu imaginava – respondi, fazendo Harry rir.
Harry: Vem
comigo... Quero te apresentar a uma pessoa – ele disse, me puxando pela mão até
o lado de fora, onde ficava a piscina.
Haviam poucas pessoas ali, incluindo
Louis e sua mãe. Harry me levou até uma mulher de cabelos pretos, que estava
sentada, conversando com uma outra mulher, eu me lembrava Zayn.
Harry: Mãe, esta
é a Katy. Katy... – ele olhou para mim. – Esta é a minha mãe, Anne.
Anne: Então
finalmente conheci a famosa Katy – ela sorriu, gentil e docemente.
Eu: É...
Hãn... P-prazer ... – gaguejei, me curvando para beijar o rosto da mãe de
Harry.
Anne: O prazer
é todo meu, querida! – ela abriu um largo sorriso. – Me falaram muito sobre
você.
Eu: Mesmo? –
olhei para Harry, que piscou, sorrindo pelo canto dos lábios.
Anne: Claro! –
ela riu brevemente, olhando para a mulher que, antes de chegarmos, estava
conversando. – Viu como ela é doce, Trisha?
A mulher sorriu, me fitando.
Trisha: Zayn me
falou sobre você – ela estendeu a
mão direita; apertei-a. – Sou a mãe dele.
Eu: Por isso
a semelhança... – comentei, sorrindo. Trisha apenas riu.
Harry: Bom... Se
nos derem licença, vamos ir aproveitar a festa – ele piscou para mim, fazendo
Anne rir.
Anne: Podem
ir... E prazer em conhece-la, Katy – ela sorriu.
Eu: O prazer
foi meu – falei, enquanto Harry me puxava para dentro da casa. Logo estávamos
na cozinha vazia, onde eu fitei Harry, enquanto o mesmo pegava uma garrafa de vodka e derramava o seu conteúdo em seu
copo. – Por que me apresentou à sua mãe? – perguntei, por fim.
Harry: Achei que
gostaria de conhece-la – ele respondeu, bebendo um gole da bebida, em seguida.
– Vodka?
Eu: Não. Eu
não bebo. Obrigada – respondi, observando Harry se aproximar com a garrafa da
bebida.
O moreno me encostou na parede. O fitei,
enquanto ele sorria pelo canto dos lábios; seu corpo estava próximo do meu.
Harry: Um
pouquinho não vai te matar – ele sussurrou, colocando a garrafa em minhas mãos.
Fitei Harry, intrigada. O mesmo riu. – Beba…
Eu: E por que
eu faria isso? – perguntei, debochada.
Harry: Porque,
no fundo, eu sei que você quer... – ele respondeu, encostando seu corpo no meu,
fazendo com que eu deixasse escapar um suspiro. – Bebe só um pouco... – ele
sussurrou no meu ouvido.
Olhei da garrafa para Harry, respirando
fundo. Levei a garrafa até a boca, lentamente, e bebi um gole da vodka. Harry riu quando eu bebi mais
três goles.
Harry: Ei... –
ele pegou a garrafa da minha mão, carinhoso. – Vá com calma... Não quero que
fique bêbada antes do parabéns – em seguida, bebeu um gole da garrafa.
O fitei por alguns segundos, analisando
a última frase que ele dissera.
Eu: Então depois do parabéns eu “posso” fiar
bêbada? – perguntei, indignada.
Antes que Harry pudesse responder,
Claire adentrou na cozinha.
Claire: O que os
dois estão fazendo aqui? – ela perguntou, pegando Harry pelo braço, separando
os nossos corpos. – Seu noivo tá lá na sala, sabia? E eu namoro o Harry. Vá se esfregar em outro, sua prostituta! – ela exclamou,
com raiva.
Eu: Sua o quê? – perguntei, erguendo uma
sobrancelha.
Claire: Sua prostituta – ela respondeu,
pausadamente.
Eu: Eu não
preciso ficar aqui ouvindo isso... – retorqui, me desencostando da parede.
Passei por Harry e Claire, indo em direção à porta.
Claire: Agora
você vai me ouvir... – ela me puxou pelo braço, me parando. Me virei para ela. –
Eu sei que você quer sua fama de volta, mas seja menos... Como posso dizer...?
Hum... Vadia! – ela exclamou.
Quando me dei por conta, já tinha
metido um tapa no lado esquerdo do rosto de Claire.
Eu: Isso é
para você aprender a nunca mais mexer
com uma brasileira! – exclamei, enquanto Claire passava a mão no local onde eu
batera.
Claire: Ah, mas
isso não vai ficar assim! – ela exclamou, se avançando em mim.
Logo estávamos rolando pelo chão, nos estapeando
e puxando os cabelos uma da outra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário