domingo, 23 de junho de 2013

Love While We're Young (2ª Temporada) – Capítulo Vinte e Nove – Happy B-Day Louis!


Capítulo Vinte e Nove – Happy B-Day Louis!

         Eram sete e meia da noite quando Manu, Cassia e Bryan adentraram na casa. Manu, Cassia e eu subimos para o meu quarto, deixando Beto e Bryan conversando na sala.
         As duas sentaram-se na cama, observando a roupa que eu vestia. Logo começamos a conversar. Contei para elas sobre a conversa que Beto e eu tivéramos de manhã.
Manu: Você contou para ele que você é... Virgem? – ela me fitou.
         Balancei a cabeça negativamente.
Eu: Fiquei com vergonha... O que ele iria pensar de uma garota de vinte anos que ainda é virgem? – respondi, com convicção.
Cassia: Bom... Na minha opinião, acho que ele iria se sentir privilegiado em ser o primeiro cara a te tocar, entende... – ela disse, desconcertada. Digamos eu sexo não era um assunto comum para nós.
         Ficamos em silêncio por alguns segundos.
Manu: Vai contar para ele? – ela e Cassia me olharam.
Eu: Eu não sei... Acho melhor deixar assim...
Cassia: E eu acho melhor irmos indo... – ela retorquiu, levantando-se. Manu e eu nos levantamos em seguida.
         Descemos as escadas, cautelosamente, levando, cada uma, a sacola com o seu presente para Louis. Beto e Bryan levantaram-se assim eu nos viram e, minutos depois, já estávamos atravessando a rua, em direção à casa de Harry.
         Apertei a campainha duas vezes seguidas e esperei, até Claire abrir a porta e sorrir falsamente para mim.
Claire: Entrem... – ela disse, com a sua voz irritantemente enjoada.
Eu: Não é porque usa roupas de marca, que tem que ser falsa. Metida – murmurei, enquanto entrávamos na já conhecida casa, que agora estava decorada com balões, luzes e um enorme globo de discoteca no meio da sala, sem móveis algum.
         A casa estava lotada de pessoas dançando e bebendo ao som de Moves Like Jagger. Harry se aproximou, rindo, com um copo de uma bebida – que parecia vodka – nas mãos.
Harry: Que bom que veio – ele disse, no meu ouvido, fazendo um breve aceno com a cabeça para Beto. Em seguida se afastou, sorrindo.
         Caminhei até a cozinha, puxando Beto comigo. Lá, encontrei Louis, que correu até mim e me abraçou forte. Retribuí o abraço, rindo, e, quando nos soltamos, lhe entreguei a sacola com o presente.
         Ele riu ao tirar da sacola a camiseta da Seleção Brasileira, autografada pelo Pelé.
Louis: Como conseguiu? – ele perguntou, atônito.
Eu: Foi um pouco difícil... Mas não importa como consegui. Ela é sua! – exclamei, rindo da expressão facial de Louis.
Louis: Eu tenho que mostrar isso para a minha mãe... – ele disse, saindo da cozinha.
         Beto riu, soltando a minha mão, indo cumprimentar Zayn, que estava na outra extremidade da cozinha. Dei de ombros e saí do cômodo, voltando para a sala lotada.
         Um garçom parou ao meu lado e perguntou: “Vodka?”. Respondi um “não, obrigada”, enquanto Harry vinha na minha direção.
Harry: O que achou da decoração? – ele perguntou, no meu ouvido.
Eu: Está melhor do que eu imaginava – respondi, fazendo Harry rir.
Harry: Vem comigo... Quero te apresentar a uma pessoa – ele disse, me puxando pela mão até o lado de fora, onde ficava a piscina.
         Haviam poucas pessoas ali, incluindo Louis e sua mãe. Harry me levou até uma mulher de cabelos pretos, que estava sentada, conversando com uma outra mulher, eu me lembrava Zayn.
Harry: Mãe, esta é a Katy. Katy... – ele olhou para mim. – Esta é a minha mãe, Anne.
Anne: Então finalmente conheci a famosa Katy – ela sorriu, gentil e docemente.
Eu: É... Hãn... P-prazer ... – gaguejei, me curvando para beijar o rosto da mãe de Harry.
Anne: O prazer é todo meu, querida! – ela abriu um largo sorriso. – Me falaram muito sobre você.
Eu: Mesmo? – olhei para Harry, que piscou, sorrindo pelo canto dos lábios.
Anne: Claro! – ela riu brevemente, olhando para a mulher que, antes de chegarmos, estava conversando. – Viu como ela é doce, Trisha?
         A mulher sorriu, me fitando.
Trisha: Zayn me falou sobre você – ela estendeu a mão direita; apertei-a. – Sou a mãe dele.
Eu: Por isso a semelhança... – comentei, sorrindo. Trisha apenas riu.
Harry: Bom... Se nos derem licença, vamos ir aproveitar a festa – ele piscou para mim, fazendo Anne rir.
Anne: Podem ir... E prazer em conhece-la, Katy – ela sorriu.
Eu: O prazer foi meu – falei, enquanto Harry me puxava para dentro da casa. Logo estávamos na cozinha vazia, onde eu fitei Harry, enquanto o mesmo pegava uma garrafa de vodka e derramava o seu conteúdo em seu copo. – Por que me apresentou à sua mãe? – perguntei, por fim.
Harry: Achei que gostaria de conhece-la – ele respondeu, bebendo um gole da bebida, em seguida. – Vodka?
Eu: Não. Eu não bebo. Obrigada – respondi, observando Harry se aproximar com a garrafa da bebida.
         O moreno me encostou na parede. O fitei, enquanto ele sorria pelo canto dos lábios; seu corpo estava próximo do meu.
Harry: Um pouquinho não vai te matar – ele sussurrou, colocando a garrafa em minhas mãos. Fitei Harry, intrigada. O mesmo riu. – Beba…
Eu: E por que eu faria isso? – perguntei, debochada.
Harry: Porque, no fundo, eu sei que você quer... – ele respondeu, encostando seu corpo no meu, fazendo com que eu deixasse escapar um suspiro. – Bebe só um pouco... – ele sussurrou no meu ouvido.
         Olhei da garrafa para Harry, respirando fundo. Levei a garrafa até a boca, lentamente, e bebi um gole da vodka. Harry riu quando eu bebi mais três goles.
Harry: Ei... – ele pegou a garrafa da minha mão, carinhoso. – Vá com calma... Não quero que fique bêbada antes do parabéns – em seguida, bebeu um gole da garrafa.
         O fitei por alguns segundos, analisando a última frase que ele dissera.
Eu: Então depois do parabéns eu “posso” fiar bêbada? – perguntei, indignada.
         Antes que Harry pudesse responder, Claire adentrou na cozinha.
Claire: O que os dois estão fazendo aqui? – ela perguntou, pegando Harry pelo braço, separando os nossos corpos. – Seu noivo tá lá na sala, sabia? E eu namoro o Harry. Vá se esfregar em outro, sua prostituta! – ela exclamou, com raiva.
Eu: Sua o quê? – perguntei, erguendo uma sobrancelha.
Claire: Sua prostituta – ela respondeu, pausadamente.
Eu: Eu não preciso ficar aqui ouvindo isso... – retorqui, me desencostando da parede. Passei por Harry e Claire, indo em direção à porta.
Claire: Agora você vai me ouvir... – ela me puxou pelo braço, me parando. Me virei para ela. – Eu sei que você quer sua fama de volta, mas seja menos... Como posso dizer...? Hum... Vadia! – ela exclamou.
         Quando me dei por conta, já tinha metido um tapa no lado esquerdo do rosto de Claire.
Eu: Isso é para você aprender a nunca mais mexer com uma brasileira! – exclamei, enquanto Claire passava a mão no local onde eu batera.
Claire: Ah, mas isso não vai ficar assim! – ela exclamou, se avançando em mim.
            Logo estávamos rolando pelo chão, nos estapeando e puxando os cabelos uma da outra. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário