segunda-feira, 10 de junho de 2013

Love While We're Young (2ª Temporada) – Capítulo Vinte e Oito – Um mês e vinte e dois dias depois...


Capítulo Vinte e Oito – Um mês e vinte e dois dias depois...

Um mês e vinte e dois dias depois...

         Levantei-me lentamente da cama, tomando cuidado para não acordar Beto, que adormecia no outro lado da cama. Ainda sonolenta, caminhei até a janela e observei a rua.
         Tudo estava encoberto de neve e o céu da manhã de vinte e cinco de dezembro estava tão branco quanto à neve. Respirei fundo e me virei para a cama, observando Beto.
         Logo saí do quarto e desci as escadas cautelosamente, com os pés ainda descalços. Me dirigi para a porta de entrada, da qual abri cautelosamente.
         Me encostei na porta, observando Harry Styles limpar a neve que se acumulava na frente da porta de sua casa.
Eu: Ei, homem da neve! – exclamei, divertida, fazendo com que Harry notasse a minha presença.
         O mesmo riu, firmando a pá no chão e apoiando-se no objeto.
Harry: Vá calçar umas botas... Deve estar congelando! – ele exclamou, deixando a pá de lado, se aproximando.
Eu: Não, estou bem. E… Feliz Natal! – exclamei, abrindo um largo sorriso.
Harry: Feliz Natal... – ele se escorou na parede, de frente para mim, sorrindo pelo canto dos lábios.
         Ficamos nos olhando por alguns poucos minutos. Ele mantinha o sorriso no canto dos lábios, com os olhos azulados fixos em mim.
Eu: O que estão armando para o aniversário do Louis? – perguntei, um tanto sem graça com os olhares que o garoto me lançava. 
Harry: Uma festinha básica, à noite – ele ampliou o sorriso. – Você vai, né?         
Eu: Não perderia por nada. Principalmente porque vocês fizeram as pazes – foi a minha vez de sorrir pelo canto dos lábios.
Harry: Fico feliz que vá – ele piscou. – E que, finalmente, conseguimos nos acertar.
Eu: Você e Louis?
Harry: Você e eu – ele sussurrou, aproximando o rosto do meu.
Olhei fixamente para os olhos azuis do garoto, que se perdiam nos meus. Harry mordiscou os próprios lábios, me fitando.
Eu: É... – respondi com o tom de voz mais elevado, pigarreando. Harry riu, afastando-se alguns centímetros. – É realmente ótimo – voltei a fitar os olhos do garoto.
         Novamente o silêncio tomou conta do local.
Harry: Bom... Vou voltar a limpar a neve. Qualquer coisa... Chame – ele sorriu pelo canto dos lábios. Assenti, observando Harry afastar-se.
         Em seguida, voltei para dentro de casa. Subi as escadas e adentrei no quarto, onde Beto ainda dormia. Sorri pelo canto dos lábios, sentando-me na beira da cama.
         Passei, lenta e cuidadosamente, a mão pelos cabelos lisos e negros do garoto. De repente, Beto me puxou para sim, me fazendo gritar.
Beto: Feliz Natal! – ele exclamou, rindo da minha expressão assustada.
Eu: Feliz Natal! – ri, enfim me recuperando do susto.
         Beto sorriu enquanto eu me deitava na cama e pousava a minha cabeça no seu peito.
Beto: É o nosso primeiro Natal juntos – ele comentou, mexendo nos meus cabelos.
Eu: Por isso que é especial – eu sorri, pensativa. – Mas sinto falta dos meus pais...
Beto: Ligue para eles, ora – ele retorquiu simples.
Eu: Vou ver o que faço... – sorri, olhando para Beto. – E o Sr. E a Sra. Martins?
Beto: Quê que têm eles?
Eu: Vão vir para o nosso casamento?
Beto: Creio que sim – ele respondeu, dando de ombros. – E falando em casamento... – ele me fitou. – Quando é que sai o nosso?
Eu: Em janeiro? Porque, assim, os nossos familiares poderão vir sem problemas.
Beto: Janeiro é uma boa... Aí, finalmente, você será a minha Sra. Martins – ele sorriu pelo canto dos lábios.
         Levantei um pouco e apoiei os meus braços na cama – cada um em cada lado do abdômen de Beto. Fitei o moreno por alguns segundos. O mesmo sorriu pelo canto dos lábios, me puxando para si pela minha cintura, fazendo com que eu sentasse em seu colo. Beto sorriu, apertando a minha cintura.
Eu: Já pensou na possibilidade de termos um filho? – perguntei, passando os meus braços por volta do pescoço do moreno.
Beto: Eu não penso em ter um filho com você. Eu quero ter um filho com você. Mas para isso... – ele me fitou.
Eu: É... Sobre isso... Eu tenho medo, sabe... – evitei olhar diretamente para os olhos de Beto.
Beto: Medo de quê? Ou... – ele me fitou fixamente. – Ou você é...?
Eu: Não! – exclamei, assustando Beto. – Não sou...
Beto: Então por quê...?
Eu: Vamos tomar café? Tô morrendo de fome – o interrompi, me levantando do colo de Beto. O mesmo me olhou como se eu estivesse louca e deu de ombros, levantando-se em seguida.
         Saí do quarto e desci as escadas, ouvindo os passos de Beto atrás de mim. Fui direto para a cozinha, onde fui colocando a mesa, enquanto Beto me observava, encostado no marco da porta.
Beto: Que horas vai ser a festa do Louis? – ele perguntou.
Eu: Acho que pelas oito – respondi, colocando a água para ferver. – Ah! Liga para a Cassia e diz para ela estar aqui às sete e meia.
         Beto sorriu pelo canto dos lábios e assentiu.

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