quinta-feira, 30 de maio de 2013

Love While We're Young (2ª temporada) – Capítulo Vinte e Um – Let Me Kiss You


Capítulo Vinte e Um – Let Me Kiss You

         Liam e eu ficamos ali, por algum tempo. Ele me reconfortava quando eu teimava em dizer que Beto estaria com raiva de mim.
Liam:             Ele vai entender... – ele dizia, pouco divertido com a situação.
         Eu teimei que não e olhei para o relógio.
Eu: Liam acho melhor você ir ensaiar para o show e pras fotos.
Liam: Mas e você? – ele me fitou.
Eu: Estou bem. Agora vai! – exclamei, abrindo um largo sorriso.
Liam: Tem certeza...?
Eu: Vai, Liam! – dei uma breve risada.
         Liam riu e se levantou.
Liam: Qualquer coisa, ligue.
         Assenti com a cabeça. Liam sorriu e saiu, deixando o silêncio retomar conta da casa.
            Parecia que eu estava revivendo a mesma cena de um ano atrás, em que eu estava doente, Harry tinha de dar uma entrevista e, preocupado, dizia que se algo acontecesse, era para eu ligar. Mas, agora, ao invés de ser Harry, era Liam. E eu não estava doente fisicamente, mas psicologicamente.
         Respirei fundo, olhando para o teto. Mesmo depois de tudo, de Harry ter me traído, algo dizia para eu acreditar nele. Mesmo depois de sua reação, algo dentro de mim dizia para acreditar nele.
         De repente, a campainha tocou, despertando-me dois meus pensamentos. Levantei, suspirando, e fui até a porta, abrindo-a em seguida. Era Harry. Estava encostado, de lado, na parede. Ia fechar a porta, mas ele a segurou.
Harry: Vim buscar a minha camiseta da sorte – ele disse, me olhando.
Eu: Vou busca-la – retorqui friamente, tentando fechar a porta, novamente sem sucesso.
         Quando me dei por conta, Harry já estava dentro da casa. Grunhi e, lentamente, caminhei até a área de serviço. Estava recolhendo a camiseta quando, de repente, senti Harry me abraçar por trás.
Eu: Me solta – ordenei, com a voz fraca, enquanto Harry roçava o seu nariz pelo meu pescoço.
Harry: Tava com saudades do seu abraço… - ele sussurrou, ignorando a minha ordem.
Eu: Isso não é problema meu – sussurrei, me virando e encarando seus belos olhos esverdeados. – Me solta, Styles – meu tom não era mais de ordem, mas sim um pedido.
Harry: Mas está tão bom – ele sorriu pelo canto dos lábios, enquanto apertava a minha cintura.
Eu: Estou falando sério, Styles – retorqui, com a voz rouca.
Harry: E se eu não soltar? – ele sorria, me olhando fixa e desafiadoramente.
Eu: Vou gritar – respondi, olhando-o.
Harry: Então grite – ele sussurrou, com o rosto próximo do meu. – Se tiver folego, grite.
         Olhei no fundo dos olhos de Harry e, depois, para os seus lábios avermelhados. Ansiava por algo. Algo que pudesse acontecer nos segundos seguintes.
Eu: Harry, por favor... – pedi, sussurrando.
Harry: Não posso fazer nada que você não queira – ele mantinha seu sorriso, agora provocante.
Eu: Eu... Eu não sei... – murmurei, desviando o meu olhar dos lábios provocativos de Harry.
         Harry riu brevemente, apertando a minha cintura de forma possessiva.
Harry: Lembra de quando eu te beijava e você sorria? – ele me fitava.
Eu: Para de me confundir, Styles! – exclamei, afastando-o de mim bruscamente, voltando para a sala. – Numa hora você me trai, noutra me machuca e agora quer me beijar. O que você quer? – o fitei, irritada, me sentando no sofá.
Harry: Eu quero você! – ele respondeu, sentando-se ao meu lado. – Deixa eu te mostrar que você pode confiar em mim... – ele colocou sua mão direita nos meus cabelos e olhou fixamente nos meus olhos.
         Quando eu ia responder, Harry pousou o dedo indicador, da mão livre, sobre os meus lábios. Lentamente, ele inclinou seu corpo de uma forma que, segundos depois, estava sobre o meu.
         Harry me encarou por um tempo, sorrindo. Ele mexia nos meus cabelos, bagunçando-os e arrumando-os repetidamente. Eu o observava, sem qualquer reação.
         Harry sorriu pelo canto dos lábios e aproximou seu rosto do meu. Inconscientemente, tampei a minha boca com as mãos. Ele riu e saiu de cima de mim.
Harry: Como eu disse, não vou fazer nada que você não queira – e se levantou do sofá.
         Me levantei também, arrumando o meu cabelo.
Eu: Aqui está sua camiseta – entreguei a camiseta para Harry. – Agora vai embora, ensaiar pras tuas bobagens – mandei, caminhando até a porta, abrindo a mesmo. 
         Harry riu, indo até a porta e saindo. Novamente, antes que eu pudesse fechá-la, ele a segurou.
Harry: Eu continuo te amando – ele sussurrou. Antes que eu pudesse ter qualquer reação com a frase dita, ele pressionou, rapidamente, seus lábios nos meus e saiu, me deixando ali, parada, piscando que nem uma tola.

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