segunda-feira, 29 de abril de 2013

Love While We're Young (2ª temporada) – Capítulo Dezenove – Razões para acreditar.


Capítulo Dezenove – Razões para acreditar.

         Larguei o notebook no sofá e me levantei. Decidida, saí de casa, fechei a porta e atravessei a rua. Apertei a campainha da casa de Harry, freneticamente.
         Harry abriu a porta e me olhou, intrigado.
Harry: O que...?
Eu: Precisamos conversar, Styles. – respondi, séria.
Harry: Tá... Hum... Entre. – ele deu espaço para eu entrar. Assim o fiz.
         Harry fechou a porta e indicou o sofá para mim. Me sentei, sendo seguida pelo garoto, que sentou-se ao meu lado.
Eu: Vou ir direto ao ponto… Achei uma falta de respeito e privacidade aqueles fotógrafos, esta manhã. – disse, séria, fitando Harry.
Harry: Eu não tenho culpa. – ele deu de ombros. – Você sabia que isso iria acontecer quando nós namoramos. Disse que “correria riscos”.
Eu: Mas acontece que nós não estamos namorando. – retruquei, sentindo a minha garganta secar. – Tudo por um erro seu.
Harry: Eu não quis fazer aquilo, tá bom? – ele se levantou, me fitando.
Eu: Ah, legal. Bom saber que para se trair tem como se querer ou não. – me levantei, encarando Harry.
Harry: Não é bem assim; - ele me olhava fixamente. – Eu tive que fazer isso.
Eu: E POR QUE TEVE QUE FAZER ISSO? – berrei, impaciente. Estava cansada das mesma desculpas.
Harry: EU NÃO POSSO FALAR. – ele berrou, me olhando.
Eu: É sempre isso... – disse mais para mim que para Harry. – Você não cana? Não se cansa de dar as mesmas desculpas de sempre?
Harry: Não são desculpas. É só que não posso falar. – ele colocou as duas mãos na nuca, respirando fundo.
Eu: Desisto de tentar saber o que se passa na sua mente. Desisto de você. De-sis-to. – balbuciei, passando por Harry, indo até a porta.  
Harry: Não percebe que isso tudo é culpa do Clarkson? – ele disse, quando eu girava a maçaneta para sair. Soltei a mesma e me voltei para Harry.
Eu: Tem razão... Mas o erro maior não foi dele. – respondi, sarcástica.
Harry: Droga, Katy! – ele chutou a mesinha de centro, com força. – Por que não me escuta?
Eu: Já escutei. – respondi, um tanto assustada com a ação de Harry e a alteração de sua voz.
Harry: E por que não acredita em mim?
Eu: Você não me deu motivos para acreditar.
         Ao ouvir a resposta, Harry se aproximou e segurou o meu braço esquerdo, com força.
Harry: Katy, eu te amo. – ele disse. Notei que sua voz estava alterada.  
Eu: Harry, solta o meu braço. – disse, quando Harry apertou o meu braço com mais força.
Harry: Então diz que acredita em mim. – ele me olhava fixamente.
Eu: NÃO, HARRY! ME SOLTA! – berrei, chorosa. Quanto mais Harry apertava o meu braço, mais ele ficava vermelho.
Harry: PRIMEIRO DIZ QUE ACREDITA EM MIM! – ele berrou, aperando com força.
Eu: MAS EU NÃO ACREDITO! ME SOLTA! – berrei, chorando, enfim.
Harry: DIZ QUE ACREDITA! – ele berrou, sacudindo o meu braço.
         Nesse momento, Zayn entrou e, antes que eu pudesse dizer alguma coisa, ele se avançou contra Harry, fazendo-o me soltar.
Zayn: O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO? – ele berrou, segurando Harry pela camisa.
Harry: FAZENDO ELA ACREDITAR EM MIM! – ele berrou.
Zayn: DESSE JEITO? FAZENDO ELA CHORAR? MACHUCANDO-A? – ele apontou para mim, soltando Harry. O mesmo me olhou e respirou fundo.
Harry: Tem razão... – ele se sentou no sofá, passando as mãos nos cabelos. – Me desculpa... Eu... Eu estava descontrolado...
Zayn: Percebeu-se... – ele lançou um olhar decepcionado para Harry e se voltou para mim. – Vamos, Katy.

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