Capítulo
Dezessete – A volta
Eu:
Obrigada por avisar.
– disse, friamente, voltando para as escadas, passando por Thomas. O mesmo
segurou o meu braço.
Thomas:
Sentiu saudades? –
ele sorriu pelo canto dos lábios. Não respondi. – Qual é... Confessa que sentiu
a minha falta.
Eu:
Nem que eu estivesse
insana, sentiria a sua falta. – retorqui, soltando o meu braço de sua mão.
Thomas
deu uma risada curta e, bruscamente, me colocou contra a parede, apoiando os
seus braços na mesma. O mesmo sorriu quando tentei empurrá-lo.
Thomas:
Tem certeza de que
não sentiu a minha falta? – ele sussurrou perto do meu ouvido.
Eu:
Absoluta! –
exclamei, empurrando-o com força, me livrando de seu cerco.
Irritada,
desci até a secretaria da universidade, onde perguntei em que local ficava a
sala dos estudantes do segundo ano da faculdade de moda. Uma mulher que ficava
por lá respondeu que ficava no segundo andar.
Agradeci
e subi até o segundo andar. Procurei pelos corredores, até ouvir a conhecida
voz de Anna Katheryn. Sorri, parando em frente à porta da sala, dando uma breve
pigarreada. O Sr. Williams, professor de artes, que estava sentado à sua mesa,
me olhou, surpreso, e abriu um largo sorriso.
Eu:
Estou muito
atrasada, professor? – fiz uma careta.
Sr.
Williams: Sim. – ele
se levantou, vindo na minha direção, abrindo os braços para um abraço paternal.
Ri, o abraçando. – Ora, o que trouxe a minha melhor aluna de volta? – ele
sorriu,
Eu:
Oportunidades novas.
– sorri, soltando-o.
Sr.
Williams: Bom...
Sente-se, Srta. Dunst. – ele apontou para uma mesa vazia que se localizava
perto da janela. – Não é porque você é a minha melhor aluna e está voltando que
vai ter moleza.
Eu:
Sim, Capitão
Williams. – fiz um gesto de posição de sentido e entrei na sala, me sentando no
local que me fora indicado.
Sr.
Williams: A
propósito, Srta. Dunst, você viu Thomas Clarkson por aí?
Megan:
Claro que ela viu. –
ela disse, antes que eu pudesse responder. – Eles se pegam. O senhor não sabia,
professor? – ela ergueu uma sobrancelha, sorrindo.
Eu:
Para a sua
informação – disse, em tom de voz alto. -, estou noiva. – mostrei o meu anel,
sorrindo pelo canto dos lábios. – E sim, vi Thomas Clarkson. No segundo andar.
Anna:
O que ele estava
fazendo no terceiro andar? O que você estava fazendo no terceiro andar? – ela me
olhou, estreitando os olhos.
No momento em que eu ia
responder, Thomas adentrou na sala.
Sr.
Williams: Onde o
senhor estava Sr. Clarkson? – ele o olhou.
Thomas:
No banheiro. – ele
respondeu, sentando-se ao lado de Anna.
Sr.
Williams: A Srta.
Dunst disse que o viu no terceiro andar.
Thomas:
Disse, é? – Thomas
me olhou, sorrindo pelo canto dos lábios, erguendo uma sobrancelha.
Sr.
Williams: Disse. –
ele afirmou, sério.
Thomas:
Bom, pode ser que eu
estivesse e pode ser que eu não estivesse. – ele voltou o seu olhar para o Sr.
Williams.
Sr.
Williams: Sr.
Clarkson, pare de debochar de nossa capacidade mental. – ele disse, calmamente.
Thomas:
Não estou
debochando… Muito pelo contrário, Sr. Williams. – ele sorriu, desdenhoso.
Sr.
Williams: Que
seja... – ele se levantou. – Bom, vamos começar a nossa aula.
A aula de Artes passara rapidamente, sendo seguida pela
aula de matemática. A Srta. Violet me abraçou fortemente quando me viu e logo
começamos a estudar.
Uma
hora depois o sinal tocou, avisando o início do intervalo. Arrumei a minha
mochila e, antes que eu pudesse sair da sala, uma mão tocou o meu ombro
esquerdo.
Me
virei e me deparei com uma garota negra com os cabelos longos e lisos.
XxXx:
Olá. – ela abriu um largo
sorriso, estendendo sua mão. – Meu nome é Cassia. Cassia Smith.
Eu:
E aí, Cassia. –
sorri, apertando sua mão. – Sou Catarina. Catarina Dunst.
Cassia:
Me falaram muito
sobre você. – ela soltou a minha mão.
Eu:
Falaram? –
perguntei, surpresa, enquanto caminhávamos pelo corredor, em direção às
escadas.
Cassia:
Sim. Disseram que
você desenha muito bem. – ela sorriu, enquanto descíamos as escadas. – Ah, e
bela camiseta! Você é fã...?
Eu:
Não. Um amigo me
emprestou. – respondi, sentindo a boca do meu estômago revirar. – E, bom, quem
sou eu para dizer o contrário de tal elogio? – sorri pelo canto dos lábios,
caminhando em direção à porta da universidade. – Mas, e aí... Você é nova por
aqui, né?
Cassia:
Sim e não... Mais
para o sim... Cheguei aqui no mês passado. – ela sorriu, enquanto saíamos do
grande prédio.
Eu:
E você é daqui da
Inglaterra?
Cassia:
Oh, não... Quem me
dera. – ela abriu um largo sorriso. – Sou dos Estados Unidos. E você também
parece não ser daqui.
Eu:
Corretíssimo. Sou
brasileira. – sorri, estufando o peito, orgulhosa.
Cassia:
Ah, sim... – ela
sorria, enquanto caminhávamos pela rua, indo rumo ao conhecido McDonalds.
Entramos
no estabelecimento e pedimos um grande copo de café, cada uma. Pagamos e
voltamos para a universidade com os copos em mãos.
Subimos
para o segundo andar. Quando estávamos entrando na sala, Thomas estava saindo.
Peguei o braço do mesmo, o parando.
Eu:
Pode entrar Cassia.
Preciso conversar com o Thomas. – olhei para Thomas. Cassia assentiu, entrando
na sala.
Levei
Thomas até o meio do corredor e o soltei.
Thomas:
Tá maluca, garota? –
ele me olhou.
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Não tenho me comunicado muito com vocês, me perdoem. Perdoem-me também pela grande frequência de posts. Tenho preguiça e falta de tempo, e não encontrar comentários por aqui me tira totalmente o gosto de continuar postando. Mas enfim, como estão? Espero que tenham gostado desse capítulo. Em breve virá um novo. Amo vocês. xx
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