quinta-feira, 14 de março de 2013

Love While We're Young (2ª temporada) – Capítulo Dezesseis – Mar de flashes


Capítulo Dezesseis – Mar de flashes.


           
            Harry fechou a porta e me olhou.
Eu: Isso acontece sempre? – perguntei, fitando-o.
Harry: Não. Só quando eu saio. – ele respirou fundo. – Acho que alguém chamou eles.
Eu: E se foi realmente isso, sei bem quem foi... – olhei para Harry, significativamente.
Harry: Clarkson! – ele exclamou, com raiva. – Se eu pôr as minhas mãos naquele desgraçado...
Eu: Isso não importa, agora. – o interrompi. – Eu só sei que preciso sair daqui sem ser vista.
Harry: Não posso fazer milagres. – ele retorquiu, me olhando.
Eu: Você tem ideia do que vai acontecer se essas fotos pararem na internet, Styles? – perguntei, nervosa.
Harry: Dá para relaxar? – ele me olhou, sério. – Parece até que a gente tá se comendo nas fotos, pela forma que você está falando. – ele me lançou um olhar divertido em meio à sua expressão séria.
Eu: Nem vou mais perder o meu tempo com você. – disse, irritada. – Você é um idiota que não sabe resolver uma situação delicada com maturidade.
Harry: Não sou um idiota! – ele me olhou, indignado. – E sei muito bem resolver situações “delicadas” – Harry fez sinal de aspas com as mãos – com maturidade.
Eu: Então, por que não está resolvendo esta situação delicada com maturidade?
Harry: Digamos que não costumo receber visitas das minhas ex-namoradas. – ele respondeu, irônico.
         No momento em que eu ia retrucar, Manu entrou porta adentro, fechando-a em seguida, impedindo a invasão de flashes.
Manu: O que é aquilo ali fora? – ela nos olhou, intrigada.
Harry: O Clarkson os chamou. – ele respondeu, entre dentes.
Eu: Não temos certeza disso, Styles. – retorqui, sem olhá-lo.
Harry: Você não tem. Mas eu tenho. – ele respirou fundo.
Manu: Vamos, Catarina. – ela me olhou.
Eu: Tá maluca? Fumou ou bebeu hoje? Cheirou algum tipo de cola? Se essas fotos pararem na internet, eu estarei realmente fodida. – argumentei, nervosa.
Manu: Para de drama. – ela me puxou pela mão e, antes que eu pudesse dizer alguma coisa, já estávamos do lado de fora da casa.
         A luz dos flashes invadiu os meus olhos. Coloquei a mão livre na frente do meu rosto, enquanto Manu me puxava pela outra mão, me guiando.
         Passamos rapidamente pelos, mais ou menos, dez fotógrafos, e paramos na porta da minha casa. Prontamente, Manu pegou a chave de seu bolso da calça e abriu a porta, adentrando na casa e me puxando consigo.
         Fechei a porta o mais rápido possível, enquanto Manu fechava as cortinas da janela da frente. Rapidamente, peguei a minha mochila, que estava em cima do sofá, e olhei para Manu.
Manu: E agora? – ela me fitou.
Eu: Podemos tentar sair pela porta dos fundos. – respondi, colocando uma alça da mochila no ombro direito.
Manu: Tem uma...? – ela estreitou os olhos.
Eu: Tem. – a interrompi. Manu assentiu, enquanto nos dirigíamos até a cozinha, onde, no fundo, se localizava uma grande porta branca, de madeira.
         Peguei a chave da porta, em cima da geladeira, e abri a porta. Coloquei a cabeça para fora, cuidadosamente. A rua estava mais calma do que a rua da frente. Saí da casa, sendo seguida por Manu. Fechei a porta e guardei a chave no meu bolso.
Manu: Acho que eles foram embora. – ela comentou, enquanto dobrávamos a quadra e olhávamos, de longe, para a casa de Harry. Não havia nem sombra de fotógrafos naquela região.
Eu: Não sei não... – comentei, desconfiada.

         Após cinco minutos caminhando, entramos na universidade. Manu subiu para o quarto andar e eu para o terceiro. Caminhei até a minha antiga sala – que estava vazia.
XxXx: Não estudamos mais nessa sala. – uma voz falou, atrás de mim. Um arrepio percorreu a minha espinha. Me virei. 

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