Passados
vinte minutos, Beto estacionou o carro na beira da calçada da praia. Saímos do
carro, sorrindo. Beto pegou a minha mão e andamos até a beira do mar.
Eu: Como sabia que eu gosto de
praias? – perguntei, enquanto sentávamos na areia.
Beto: Três meses ao lado de uma
pessoa... Bem, é o mínimo saber do que ela gosta ou não gosta. – ele sorriu.
Eu: Do que eu gosto?
Beto: Refrigerante, comida do McDonalds,
melancia, desenhar, praia, chocolate quente, frio...
Eu: Do que eu não gosto?
Beto: Maçã, funk, falsidade,
babaquices...
Eu: Eu gosto de
babaquices. – o interrompi. – Namoro com um babaca. Como não gostar? – ri,
olhando para Beto.
Beto: Nossa, muito o brigado pela
declaração de amor. – ele riu, irônico.
Eu: Ah, mas é o meu babaca. – sorri,
mexendo no seu cabelo. Ele riu.
O
silêncio pairou sobre nós. Observamos as crianças brincando no mar. Beto mexia
nos meus cabelos e logo quebrou o silêncio.
Beto: Viu o que os sites estão
dizendo? – ele me olhou.
Eu: Vi... – respirei fundo.
Beto: Bem... Invadem a sua
privacidade a todo o momento.
Eu: Eu pensei que me acostumaria. – o
olhei. – Não quero me formar, ser uma estilista e ser conhecida apenar por ter
namorado ele.
Beto: E não vai! Suas roupas são
incríveis! – ele sorriu.
Eu: Adoro ter um namorado que me
mima. – sorri, beijando-o.
Ficamos
na praia até o sol se pôr. Depois de vermos o mesmo se pondo, atrás do Cristo
Redentor, fomos até uma pizzaria local. Beto pediu uma grande pizza de
calabresa e queijo.
Nos
sentamos em uma mesa perto da janela, um de frente para o outro. Ficamos nos
olhando por alguns segundos. Beto riu disfarçadamente, pegando a minha mão.
Beto: Então...
– ele sorriu pelo canto dos lábios.
Eu: Então... – ri, brincando com os
seus dedos.
Beto: Vai completar três meses,
amanhã. – ele sorria.
Eu: É... Passou rápido, né?
Beto: Sim. – ele riu. – Eu te amo.
Eu: Eu também te amo, Roberto. –
sorri.
Alguns
minutos depois, o garçom trouxe a pizza. A comemos, calmamente, enquanto
conversávamos.
Beto: O que você vai fazer amanhã? –
ele perguntou, de boca cheia.
Eu: Nada, além de estudar. – ri,
olhando-o. – E não fale de boca cheia.
Beto
deu de ombros, rindo, bebendo um gole de refrigerante.
Beto: Vou continuar falando de boca
cheia. – ele deu mais uma mordida na pizza. – Vamos fazer alguma coisa, então? –
ele perguntou, de boca cheia.
Eu: Filminho básico na minha casa. –
ergui uma sobrancelha, tomando um gole do meu refrigerante. – E já falei para
não falar de boca cheia.
Beto: Chata pra caralho... – ele comentou,
ainda de boca cheia.
Eu: Oi? – me fiz de
desentendida, rindo, olhando para Beto.
Beto: Eu disse que poderíamos jogar
baralho. – ele riu.
Eu: Vai tomar no cu, Roberto. – ri.
Terminamos
de comer. Beto pagou e saímos da pizzaria. Entramos no carro.
Beto: Por que você é tão linda? – ele
perguntou, de repente, me olhando rapidamente enquanto dirigia rumo à minha
casa.
Eu: Mamãe e papai me fizeram assim. –
respondi, rindo. Beto ergueu uma sobrancelha, dirigindo. – Ok... Obrigada. Você
é muito lindo, também. – ri.
Beto: Mamãe e papai me fizeram assim.
– ele riu, enquanto dirigia.
Minutos
depois, Beto estacionou seu carro na beira da calçada, em frente à minha casa.
Saímos do carro. Beto encostou-se no capô do mesmo, enquanto eu subia na
calçada.
Eu: Boa noite. – me virei para abrir
a porta de casa. Beto pigarreou. Olhei para ele, rindo. O mesmo ergueu uma
sobrancelha.
Beto: Não está esquecendo de nada? –
ele perguntou, sorrindo pelo canto dos lábios, cruzando os braços.
Eu: Acho que deixei o meu gloss no
carro. – respondi, rindo, me aproximando de Beto.
Beto: Não... – ele riu, colocando as
suas mãos na minha cintura, enquanto eu colocava os meus braços em volta do seu
pescoço.
Eu: Então foi o meu celular. – disse,
rindo, olhando para Beto.
Beto: Também não...
Eu: Então foi o que? – perguntei,
pensativa.
Beto: Isso... – ele sorriu e me
beijou. Retribuí o beijo, sorrindo entre o mesmo. Beto mordeu, levemente, o meu
lábio inferior. Ri entre o beijo, fazendo-o rir, enquanto mexia nos cabelos da
sua nuca.
Paramos
o beijo apenas quando já estávamos sem ar.
Eu: Beto, eu realmente tenho que ir. –
disse, rindo, tentando me soltar dos braços de Beto.
Beto: Seus pais não vão se importar
se eu te sequestrar um pouquinho. – ele disse, rindo, me puxando para si.
Eu: Vão sim. – argumentei, rindo. –
Deixe-me ir.
Beto: Nunca! – ele exclamou.
Eu: Beto... – o olhei, perigosa.
Beto: Ok... – ele me soltou. – Dorme bem.
Eu: Idem. – sorri, beijando-o
brevemente. Peguei as minhas chaves, abri a porta e entrei em casa, fechando-a
em seguida, - CHEGUEI! – berrei, tirando
as sandálias.
Me
dirigi para o sofá, jogando a minha bolsa no mesmo e, em seguida, me jogando
por cima da bolsa. Alguns poucos minutos se passaram. Meu pai e minha mãe
entraram na sala.
Pai: Catarina, precisamos
conversar... – ele e minha mão sentaram-se nas poltronas em frente. Seu tom
parecia sério.
Eu: O que eu fiz dessa vez? – os olhei.
Mãe: Nada. Queremos lhe contar algo. –
ela me olhava. – E precisamos que você colabore.
Engoli
em seco. Como não disse nada, meu pai continuou:
Pai: Você vai voltar para Londres.
Eu: Oi? – perguntei, sem entender, me
sentando no sofá.
_______________________________________________________________
Desculpem-me pelo tempo sem postar. Perdão mesmo, sério. Minha inspiração estava de 0 a 1. Enfim, desculpem-me se este capítulo está sem graça. Como já disse, me faltou inspiração. :c
Rilex ficou legal ^^
ResponderExcluir