quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Love While We're Young (2ª temporada) – Capítulo Quatro – Três meses.


         Depois de uma hora assando, o bolo ficou pronto. Fiz uma cobertura de chantili e coloquei no bolo. Mas faltava apenas uma coisa: a cereja.
         Olhei em todos os lugares possíveis para ver se tinha algum pote de cerejas; busca esta sem sucesso.
         Eram seis horas da tarde quando resolvi ligar para Beto, pedindo que o mesmo comprasse cerejas.
~Ligação ON~
Eu: Beto.
Beto: Já tô chegando, amor. – ele disse, nervoso.
Eu: Não é isso. – não pude deixar de rir.
Beto: Ah... – ele pareceu aliviado. – Então o que é?
Eu: Quando vier, traz um pote de cerejas?
Beto: E você acha que eu vou conseguir isso como, Catarina? São seis horas da tarde de um domingo!
Eu: Se vira, garotão. – ri.
Beto: Puta que pariu, hein... – ele fingiu estar bravo.
Eu: Beijão. – ri, desligando o celular.

         Com o tempo que restava, antes de Beto chegar, arrumei a sala, escolhi o filme, tomei um banho rápido e me vesti. Às sete horas, em ponto, Beto tocou a campainha.
         Eu, que estava no sofá, levantei e abri a porta. Me surpreendi quando Beto me abraçou forte, entrando na casa e fechando a porta com o pé.
         Ri, enquanto Beto beijava o meu pescoço até encontrar a minha boca. O beijei carinhosamente, enquanto o mesmo me levava até o sofá e me deitava no mesmo.
         Beto apoiou as suas mãos no sofá, ao lado da minha cintura. Nos olhamos por um tempo, até ele rir.
Beto: Cheirosa. – ele sorriu.
Eu: Usei o perfume da minha mãe. – ri.
Beto: Melhor ainda. – ele riu. – O cheirinho da sogra...
Eu: Idiota. – ri, dando-lhe um tapa na nuca. – Trouxe as minhas cerejas?
Beto: Trouxe. – ele respondeu, massageando a própria nuca. Beto tirou o pote de cerejas da mochila que trouxera e me entregou. – Por que quer cerejas? – ele ergueu uma sobrancelha.     
Eu: Por enquanto, não é da sua conta. – respondi, me levantando.
Beto: Grosseira. – ele largou-se no sofá.
Eu: Sou mesmo. – ri. – Vai colocando o filme, enquanto eu faço a pipoca.
Beto: Ok. – ele levantou-se, indo até o aparelho de DVD, enquanto eu ia para a cozinha.
         Abri a geladeira, onde o bolo se encontrava. Sorri, abrindo o pote de cerejas e, cuidadosamente, coloquei uma cereja no topo do bolo. Fechei a geladeira e guardei o pote, pegando duas embalagens de pipoca para micro-ondas.

         As pipocas já estavam prontas e o filme já estava no aparelho de DVD. Voltei para a sala com duas latas de refrigerante e dois baldes de pipoca, apagando as luzes.
         Sentei-me ao lado de Beto, que me abraçou e pegou um balde de pipoca e um refrigerante.
         Logo o filme de terror começou. Não demorou muito para eu me assustar e Beto me abraçar forte, rindo. Só não prestei mais atenção no filme por estar presa em uns pensamentos do passado. Pensamentos que envolviam um certo moreno de cabelos cacheados.
         Lembrei do dia em que assistimos um filme de terror, acompanhados por Liam Payne, Louis Tomlinson, Niall Horan, Zayn Malik, Eleanor Calder e Perrie Edwards. Assustava-me à todo o momento, e Harry me abraçava, me protegendo, mas ao mesmo tempo ria do meu medo.
         Voltei à realidade e me assustei até o filme acabar.

         O filme acabou quando eram nove horas da noite. Levantei do sofá.
Eu: Fica aí. – pedi, indo até a cozinha. Abri a porta da geladeira e peguei o bolo, fechando-a em seguida e indo para a sala.
Beto: Caralho, Catarina! – ele riu, olhando para o bolo. – Foi você quem fez?
Eu: Com as minhas próprias mãos. – ri, colocando o bolo no colo de Beto. Voltei para a cozinha e peguei dois garfos. Quando voltei para a sala, flagrei Beto passando o dedo indicador na cobertura do bolo. – Porra, Roberto! – exclamei, rindo.
Beto: Que é? – ele fingiu desentendimento, lambendo o seu dedo. Ri, me sentando ao seu lado, lhe entregando um garfo. Beto sorriu, contente.
Eu: Aos nossos três meses... – ri, brindando com os garfos.
Beto: Aos nossos três meses. – ele riu e, em seguida, deu uma grande garfada no bolo. O acompanhei.
         Comemos mais da metade do bolo e paramos apenas quando eu sujei o nariz de Beto com chantili por ele ter me impedido de comer.
Eu: Me deixa comer, ou...
Beto: Ou? – ele riu, me olhando.
Eu: Ou eu como a sua cereja! – peguei a cereja com o meu garfo.
Beto: Me dá essa cereja! – ele riu, me derrubando carinhosamente no chão, sentando em cima de mim e segurando os meus pulsos.
Eu: Nunca! – exclamei, tentado tirar o garfo do alcance de Beto. Tentativa esta sem sucesso, pois Beto conseguiu comer a cereja.
         “Irritada”, guardei o bolo e me deitei no sofá. Beto riu e se deitou ao meu lado, pousando a minha cabeça no seu peito.
         Ficamos em silêncio. Eu sentia que era aquele o momento para falar para Beto sobre a minha mudança para Londres.
         Respirei fundo, entristecida.
Beto: O que foi, meu amor? – ele me olhou, percebendo a minha tristeza.
Eu: Amor... – suspirei. – Tenho que te falar algo.
Beto: Fale, meu anjo...
Eu: Eu... Eu... Bom... – gaguejei, nervosa.
Beto: Você...? – ele me olhava atentamente.
Eu: Bom... Eu... Eu... – continuei, nervosa. – Eu vou voltar para Londres! – disse, rapidamente.
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Amanhã posto mais. xx

3 comentários:

  1. Ah meu Deus... que horror, que traira que sou... estou começando a gostar de Beto! HAUAHAUHA ele é fofo com a Catarina *-* pensei que ia odiá-lo mas não há como =/ mas acho que é só calor do momento, gosto demais da Katy com o Harry ^^ me desculpe estar meio sumida, estava meio sem tempo, mas nunca deixo de ler aqui não viu?! tá excelente a segunda temporada ;D

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  2. haha Awn, todas estão gostando dele, mds KKKK
    Ah, obrigada! <3

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