Depois
de uma hora assando, o bolo ficou pronto. Fiz uma cobertura de chantili e
coloquei no bolo. Mas faltava apenas uma coisa: a cereja.
Olhei
em todos os lugares possíveis para ver se tinha algum pote de cerejas; busca
esta sem sucesso.
Eram
seis horas da tarde quando resolvi ligar para Beto, pedindo que o mesmo
comprasse cerejas.
~Ligação ON~
Eu: Beto.
Beto: Já tô chegando, amor. – ele
disse, nervoso.
Eu: Não é isso. – não pude deixar de
rir.
Beto: Ah... – ele pareceu aliviado. –
Então o que é?
Eu: Quando vier, traz um pote de
cerejas?
Beto: E você acha que eu vou
conseguir isso como, Catarina? São seis horas da tarde de um domingo!
Eu: Se vira, garotão. – ri.
Beto: Puta que pariu, hein... – ele
fingiu estar bravo.
Eu: Beijão. – ri, desligando o
celular.
Com
o tempo que restava, antes de Beto chegar, arrumei a sala, escolhi o filme,
tomei um banho rápido e me vesti. Às sete horas, em ponto, Beto tocou a
campainha.
Eu,
que estava no sofá, levantei e abri a porta. Me surpreendi quando Beto me
abraçou forte, entrando na casa e fechando a porta com o pé.
Ri,
enquanto Beto beijava o meu pescoço até encontrar a minha boca. O beijei
carinhosamente, enquanto o mesmo me levava até o sofá e me deitava no mesmo.
Beto
apoiou as suas mãos no sofá, ao lado da minha cintura. Nos olhamos por um
tempo, até ele rir.
Beto: Cheirosa. – ele sorriu.
Eu: Usei o perfume da minha mãe. –
ri.
Beto: Melhor ainda. – ele riu. – O
cheirinho da sogra...
Eu: Idiota. – ri, dando-lhe um tapa
na nuca. – Trouxe as minhas cerejas?
Beto: Trouxe. – ele respondeu,
massageando a própria nuca. Beto tirou o pote de cerejas da mochila que
trouxera e me entregou. – Por que quer cerejas? – ele ergueu uma sobrancelha.
Eu: Por enquanto, não é da sua conta.
– respondi, me levantando.
Beto: Grosseira. – ele largou-se no
sofá.
Eu: Sou mesmo. – ri. – Vai colocando
o filme, enquanto eu faço a pipoca.
Beto: Ok. – ele levantou-se, indo até
o aparelho de DVD, enquanto eu ia para a cozinha.
Abri
a geladeira, onde o bolo se encontrava. Sorri, abrindo o pote de cerejas e,
cuidadosamente, coloquei uma cereja no topo do bolo. Fechei a geladeira e
guardei o pote, pegando duas embalagens de pipoca para micro-ondas.
As
pipocas já estavam prontas e o filme já estava no aparelho de DVD. Voltei para
a sala com duas latas de refrigerante e dois baldes de pipoca, apagando as
luzes.
Sentei-me
ao lado de Beto, que me abraçou e pegou um balde de pipoca e um refrigerante.
Logo
o filme de terror começou. Não demorou muito para eu me assustar e Beto me
abraçar forte, rindo. Só não prestei mais atenção no filme por estar presa em
uns pensamentos do passado. Pensamentos que envolviam um certo moreno de
cabelos cacheados.
Lembrei
do dia em que assistimos um filme de terror, acompanhados por Liam Payne, Louis
Tomlinson, Niall Horan, Zayn Malik, Eleanor Calder e Perrie Edwards. Assustava-me
à todo o momento, e Harry me abraçava, me protegendo, mas ao mesmo tempo ria do
meu medo.
Voltei
à realidade e me assustei até o filme acabar.
O
filme acabou quando eram nove horas da noite. Levantei do sofá.
Eu: Fica aí. – pedi, indo até a
cozinha. Abri a porta da geladeira e peguei o bolo, fechando-a em seguida e
indo para a sala.
Beto: Caralho, Catarina! – ele riu,
olhando para o bolo. – Foi você quem fez?
Eu: Com as minhas próprias mãos. –
ri, colocando o bolo no colo de Beto. Voltei para a cozinha e peguei dois
garfos. Quando voltei para a sala, flagrei Beto passando o dedo indicador na
cobertura do bolo. – Porra, Roberto! – exclamei, rindo.
Beto: Que é? – ele fingiu desentendimento,
lambendo o seu dedo. Ri, me sentando ao seu lado, lhe entregando um garfo. Beto
sorriu, contente.
Eu: Aos nossos três meses... – ri,
brindando com os garfos.
Beto: Aos nossos três meses. – ele riu
e, em seguida, deu uma grande garfada no bolo. O acompanhei.
Comemos
mais da metade do bolo e paramos apenas quando eu sujei o nariz de Beto com
chantili por ele ter me impedido de comer.
Eu: Me deixa comer, ou...
Beto: Ou? – ele riu, me olhando.
Eu: Ou eu como a sua cereja! – peguei
a cereja com o meu garfo.
Beto: Me dá essa cereja! – ele riu,
me derrubando carinhosamente no chão, sentando em cima de mim e segurando os
meus pulsos.
Eu: Nunca! – exclamei, tentado tirar
o garfo do alcance de Beto. Tentativa esta sem sucesso, pois Beto conseguiu
comer a cereja.
“Irritada”,
guardei o bolo e me deitei no sofá. Beto riu e se deitou ao meu lado, pousando
a minha cabeça no seu peito.
Ficamos
em silêncio. Eu sentia que era aquele o momento para falar para Beto sobre a
minha mudança para Londres.
Respirei
fundo, entristecida.
Beto: O que foi, meu amor? – ele me
olhou, percebendo a minha tristeza.
Eu: Amor... – suspirei. – Tenho que
te falar algo.
Beto: Fale, meu anjo...
Eu: Eu... Eu... Bom... – gaguejei,
nervosa.
Beto: Você...? – ele me olhava
atentamente.
Eu: Bom... Eu... Eu... – continuei,
nervosa. – Eu vou voltar para Londres! – disse, rapidamente.
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Amanhã posto mais. xx
Ah meu Deus... que horror, que traira que sou... estou começando a gostar de Beto! HAUAHAUHA ele é fofo com a Catarina *-* pensei que ia odiá-lo mas não há como =/ mas acho que é só calor do momento, gosto demais da Katy com o Harry ^^ me desculpe estar meio sumida, estava meio sem tempo, mas nunca deixo de ler aqui não viu?! tá excelente a segunda temporada ;D
ResponderExcluirhaha Awn, todas estão gostando dele, mds KKKK
ResponderExcluirAh, obrigada! <3
Nahhhh fiquei curiosa agora
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