Resultado
de toda esta confusão: fui para a secretaria da universidade e a diretora me
suspendeu por uma semana.
Paul
me levou para casa, onde deitei no sofá, triste e cansada. O mesmo fez algo
para comermos. Sentou-se na poltrona em frente, comendo um pedaço de frango
frito, me olhando.
Paul: Quer falar sobre o assunto? –
ele perguntou, lendo os meus pensamentos.
Eu: Harry me traiu e isto é tudo. – respondi.
Paul: Eu conheço Harry Styles. E se o
conheço bem, ele nunca faria isso sem um motivo. – ele disse, sério.
Eu: E há motivos para trair? –
perguntei, irônica. – A não ser que ele tenha se cansado de mim.
Paul: Já falou com ele?
Eu: Ele me ligou ontem à noite. –
respondi, desgostosa.
Paul: E o que
ele disse?
Eu: Não quis ouvi-lo. – respondi.
Paul: E se ele tivesse uma
explicação? – ele perguntou, me olhando.
Eu: Não há explicações para uma
traição.
Paul: Catarina tente
ouvi-lo. – ele aconselhou.
Eu: Eu não quero nem ouvir a voz
dele. – disse, deprimida. – E outra: eu nem sei por que você ainda está aqui.
Não sou mais “a namorada de Harry Styles”.
Paul: Harry me deu
ordens para cuidar de você, custe o que custar. E é isso o que vou fazer. – ele
respondeu com indiferença, voltando a saborear seu frango. – Não quer? – ele
apontou para o prato.
Eu: Não estou com fome. – respondi,
levantando-me do sofá.
Paul: Onde vai?
Eu: Para o meu quarto. – respondi,
subindo as escadas. Entrei no meu quarto e fechei a porta. Deitei na minha cama
e peguei o meu celular. Disquei o número e esperei.
~Ligação ON~
Eu: Alô, mãe...
Mãe: Minha filha! – ela exclamou. –
Meu Deus, você está bem?
Eu: Um pouco... – respondi, segurando
o choro. – Estou ligando... Pra avisar que vou voltar para o Brasil.
Mãe: Minha filha, não faça isso...
Eu: Você viu o que está em todos os
sites?
Mãe: Vi, mas não é por isso que você
vai desistir do seu sonho.
Eu: Desde quando o conheci, ele
começou a fazer parte do meu sonho. – respondi, enfim chorando.
Mãe: Você não vai depender dele para
ser feliz, vai?
Eu: Não. – respondi, limpando as
minhas lágrimas. – Mãe, eu te amo.
Mãe: Eu também te amo, meu amor. –
ela disse, dócil.
Eu: O papai está em casa? –
perguntei.
Mãe: No momento, não.
Eu: Quando ele voltar, diz para ele
que o amo.
Mãe: Pode deixar, meu anjo.
Eu: Mãe, ou ir dormir um pouco. Te
amo.
Mãe: Ok, minha filha. Também te amo.
Vê se melhora, tá?
Eu: Uhum. – sorri, limpando as minhas
lágrimas. – Beijos.
Mãe: Beijos, filha. Se cuida. – e
desliguei o celular, me sentindo um pouco melhor que antes. Deitei a minha
cabeça no travesseiro e adormeci.
Abri
os meus olhos, lentamente. O quarto estava totalmente escuro. Sentei-me na
cama, esfregando os olhos. Sentia a falta de Harry. Sentia a falta de sua voz
me dizendo “boa noite”. Sentia a falta de seu abraço.
E
agora tudo o que eu tinha era um quarto escuro frio e vazio. Mas já estava
decidida em esquecê-lo e voltar para o Brasil na semana seguinte.
Me
levantei e saí do quarto. Desci para a cozinha e fui apalpando os objetos até
chegar à geladeira. Abri a mesma e peguei uma garrafinha de água. Bebi todo o
seu conteúdo.
Voltei
para o quarto e deitei-me novamente, esperando o sono vir. Acabei por dormir
uma hora depois e acordar às onze horas da manhã seguinte. Fui ao banheiro,
tomei um longo banho quente, me vesti e desci para tomar café da manhã.
Manu
estava sentada à mesa, me olhando. Fui até a geladeira e peguei a caixa de suco.
Eu: Bom dia, Manoela.
Manu: É sério que você vai voltar
para o Brasil? – ela perguntou, ainda me olhando.
Eu: Uhum. – respondi, colocando o
suco em um copo.
Manu: “Uhum”? – ela disse, indignada.
– Um cara faz uma besteira, você quer desistir do seu sonho e você diz “uhum”?
Eu: O que eu posso fazer? –
perguntei, olhando-a. – Quer que eu fique enfiada em Londres esperando ele
voltar?
Manu: A Catarina que eu conheço não
desiste. – ela se levantou, me olhando. – A Catarina que eu conheço ignora,
levanta a cabeça e continua.
Eu: Não estou desistindo. – retorqui,
irritada. – Estou apenas voltando para o Brasil.
Manu: Você é muito idiota! – ela
exclamou, irritada.
Eu: É, talvez eu seja idiota. E é por
isso que vou voltar para o Brasil.
Manu: Você está ciente que não vai
conseguir se formar, né?
Eu: Grande bosta. – respondi,
nervosa, bebendo um gole do suco.
Manu: Desisto de te entender. – ela
disse, saindo da cozinha.
Fiz
uma careta, bebi o suco, peguei a minha bolsa e saí de casa. Fui até o
McDonalds, pedi um Big Mac e um copo grande de milk-shake e sentei na mesma
mesa de sempre. Odiava e ao mesmo tempo amava aquele lugar.
Enquanto
o meu pedido não chegava, mexi no meu celular. Fui até o local das fotos e
vi... Malditas fotos que me fizeram chorar. Harry e eu fazendo caretas, Harry e
eu sorrindo, Harry e eu nos abraçando, Harry e eu nos beijando... Harry e eu...
A
garçonete que trouxe o meu pedido olhou para mim, preocupada e perguntou se
estava tudo bem.
Eu: Sim... – respondi,
limpando as minhas lágrimas.
Garçonete: Tem certeza, moça? – ela
me olhava.
Eu: Não! – respondi, me pondo a
chorar.
Garçonete: O que aconteceu? – ela
sentou-se à mesa, de frente para mim.
Contei
para ela sobre Harry, nosso namoro, Thomas, os paparazzis, a traição e a volta
para o Brasil.
Eu: ... e agora estou aqui... –
finalizei, chorando, comendo o hambúrguer. – Desabafando com você!
A
garçonete, com pena, me abraçou, disse que tudo ficaria bem e voltou ao
trabalho.
sei que pode parecer um pouco bobo pruma menina de 18 anos dizer isso mas... eu chorei tanto com esse capítulo ;x me tocou DEMAIS! vivi uma situação parecida (só que sem a parte de ser com o harry huahua) e o país era outro, e foi como se eu realmente estivesse na história e revivendo tudo! Parabéns por mais um capítulo sensacional =')
ResponderExcluirAwn, que princesa... :c
ResponderExcluirObrigada por estar acompanhando, meu amor! *o* <3