Abri meus olhos lentamente. Minha cabeça doía. Olhei em
volta. Não conhecia o local onde estava. Era uma grande sala branca de uma
casa.
Eu estava deitada em um sofá de veludo preto e minhas
mãos estavam amarradas com uma grossa corda. Tentei me soltar, sem sucesso.
XxXx: Ah, vejam! A
princesinha acordou! – ouvi uma voz conhecida, atrás de mim. Me virei.
Eu: Thomas? –
perguntei, intrigada.
Thomas: Pois é! – ele riu
maliciosamente, se aproximando. – Veja como tudo muda tão rapidamente! – ele apoiou
os braços no sofá, aproximando seu rosto.
Eu: SAI DE PERTO DE
MIM! – berrei, virando o meu rosto. – MONSTRO!
Thomas: Eu? Monstro? –
ele riu, irônico. – Por favor, “Katy”.
Eu: DESAMARA ESSE
TROÇO! – gritei, me mexendo.
Thomas: E por que eu
faria isso? – ele sorriu, aproximando seu rosto do meu pescoço.
Eu: Não encosta em mim!
– exclamei, em vão. Tomas riu e beijou a curva do meu pescoço. – ME SOLTA,
CARALHO! – berrei, nervosa. Segundos depois, senti o meu rosto arder. Thomas
acabara de me dar um tapa no lado esquerdo do rosto.
Thomas: Mais respeito
comigo! – ele saiu de cima de mim.
Eu: Por que está
fazendo isso? – perguntei, chorando.
Thomas: Porque se você
não vai ser minha por bem, vai ser por mal. – ele sorriu pelo canto dos lábios
e me levantou do sofá, pelo braço.
Eu: TIRA A MÃO DE MIM! –
berrei, enquanto ele me empurrava contra a parede e segurava os meu braços
acima da minha cabeça.
Thomas: Se você não for
minha, não vai ser de mais ninguém! – ele beijou o meu pescoço até chegar à orelha.
Eu: Não encosta em mim,
seu verme. – ameacei, perigosamente.
Thomas: E o que você
vai fazer? – ele segurou o meu rosto, agressivamente. – Hum? O que vai fazer? –
ele me encarou. Não respondi. – FALA! O QUE VOCÊ VAI FAZER? – ele berrou. Cuspi
em seu rosto.
Thomas passou a manga de sua jaqueta em seu rosto e me olhou,
sorrindo. Me puxou, bruscamente, até uma porta. Abriu a mesma e me empurrou
para dentro.
Thomas: Fique aí,
pensando. – ele sorriu, fechando a porta e trancando a mesma.
Sentei-me no chão da sala vazia. O cômodo era mal
iluminado e não havia janelas, exceto uma pequena no alto da parede.
Comecei a chorar. Não entendia o motivo de tanto ódio.
Se Thomas realmente me amasse, me deixaria ser feliz. Deitei no chão da pequena
sala e chorei até adormecer.
Acordei com fortes dores de cabeça e no corpo.
Sentei-me, encostando as minhas costas na parede.
Eu: SOCORRO! – berrei,
chorando novamente. – SOCORRO!
Ouvi o barulho da fechadura. Thomas abriu a porta e me
olhou, sorrindo.
Thomas: Tu tá
acabada...
Eu: Vai tomar no cu. –
retruquei. Estava fraca e sentia sede e fome.
Thomas: É por isso que
não vou te soltar. – ele riu.
Eu: Por favor, me traz
algo para beber. – pedi, chorando. Thomas entrou no cômodo e se aproximou.
Thomas: Você acha que
está onde? Em um hotel? – ele se agachou, me olhando. – Você é uma perdedora...
Tenho pena de você. – ele riu com desgosto.
Eu: Eu tenho nojo de
você. E tenho muita pena, também. – cuspi em seu rosto, enojada. Thomas me
pegou pelo pescoço, me levantou lentamente e me encosto na parede.
Thomas: Eu já disse
para ter mais respeito comigo. – ele apertou o meu pescoço. Eu não conseguia
respirar direito e as minhas mãos estavam amarradas.
XxXx: Larga ela! – uma voz
gritou, com raiva. Thomas soltou o meu pescoço. Deslizei pela parede, tentando
recuperar a respiração.
Thomas: Que bom vê-lo,
Styles! – ele sorriu, irônico. – Como entrou, posso saber?
Harry: Digamos que você
teve a brilhante ideia de deixar a porta aberta. – ele sorriu. – Covarde filho
da puta.
Thomas avançou contra Harry, dando-lhe uma sequência de
socos no estômago. Comecei a chorar. Não aguentava ver Harry apanhar sem poder
fazer alguma coisa.
Mas Harry conseguiu se livrar e derrubar Thomas no chão,
lhe socando com toda a força que tinha. Thomas revidou. A boca de Harry começou
a sangrar. Thomas deu a volta por cima e socou o rosto de Harry.
Levantei com todas as forças que tinha e pulei nas
costas de Thomas, mordendo, com força, a sua orelha. Nisto, deu tempo para
Harry levantar-se e dar uma sequência de socos no estômago de Thomas.
Harry: VOCÊ VAI PAGAR
CARO POR TER MEXIDO COM A MINHA
GAROTA! – ele berrou, fazendo menção de continuar batendo em Thomas. Segurei
seus braços.
Eu: Chega, Harry! Ele
já aprendeu! – gritei, um pouco fraca. Thomas estava no chão, tentando
levantar-se. Harry chutou seu estômago, antes de pegar a minha mochila e sairmos
dali.
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Vou avisando que já terminei de escrever essa fic. O que quer dizer que ela está na sua reta final. Mas não se desesperem u.ú KKK Irá ter uma segunda temporada \õ/ ~dança~
Obrigada pelas visitas e, se der, comentem mais <3 xx
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