O clima pesou. Eu estava
em cima de Thomas e Harry nos olhava.
Eu: Harry, não
é nada do que você está pensando. – engoli em seco. Via a irritação nos olhos
de Harry. O mesmo saiu dali, batendo a porta.
Thomas: Então
era por esse mané que você ouviu aquela entrevista?
Saí de cima de Thomas.
Eu: Desculpe,
mas tenho que consertar isso. Se puder, avise amanhã aos professores que não
vou pois estou doente. – fui em direção à porta. Thomas veio atrás de mim e
segurou o meu braço.
Thomas: É sério
que você vai se explicar para ele?
Eu: Sim. – me soltei
e abri a porta. Thomas saiu e, alguns segundos depois, eu também. Fechei a
porta e atravessei o meio da rua.
Apertei a campainha da
casa de Harry em uma sequencia incrível. Harry abriu a mesma.
Harry: Some
daqui. – disse bruscamente, fechando a porta. Segurei a mesma, entrando na
casa.
Eu: Primeiro
você vai me ouvir.
Ele fechou a porta e me
olhou, irritado. Como não falou nada, continuei:
Eu: Thomas e eu
não estávamos nos agarrando.
Harry: Não me
importo.
Eu: Então por
que saiu tão irritado?
Harry: SEI LÁ,
OK? TALVEZ EU ESTEJA... – ele parou, respirando fundo.
Eu: ESTEJA O
QUÊ, BOSTA?
Harry: SEI LÁ!
TALVEZ EU ESTEJA GOSTANDO DE VOCÊ! – ele berrou, irritado.
Eu: TALVEZ EU
TAMBÉM ESTEJA GOSTANDO DE VOCÊ! – berrei. Não acreditava no que havia acabado
de dizer.
Harry se aproximou e colocou
suas mãos no meu rosto, suavemente. Fechei os meus olhos e, segundos depois,
pude sentir seu beijo. Era quente e carinhoso. Coloquei minha mão direita em
sua nuca, enquanto ele me beijava e acariciava o meu rosto.
Harry sorriu entre o
beijo. Sorri junto, mordendo seu lábio inferior. Harry parou o beijo com breves
selinhos nos meus lábios e me abraço forte.
Harry: Desculpe...
Só estava com medo de te perder. Não sei o que eu faria se nunca mais pudesse
te abraçar. – ele sussurrou, acariciando os meus cabelos.
Eu: Eu entendo.
Só não grite mais comigo. – sorri, sentindo seu perfume.
E
ficamos ali, abraçados por longos minutos.
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