sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Love While We're Young - Capítulo Cinco - I Hate You, But I Love You.


                      Depois do banho, vesti um moletom e um short. Me sentia confortável vestida dessa forma. Começou a chover forte. Peguei meu notebook e mexi até às quatro da tarde, quando me levantei para comer. Fiz pipoca e liguei o som no volume máximo.
                      Peguei meu livro de matemática e estudei até às sete horas da noite, ignorando a chuva forte que caía. No primeiro trovão, desliguei o som e corri para o quarto, onde fiquei encolhida na cama. Morria de medo de trovões, raios, relâmpagos, furacões e todo tipo de fenômeno natural.
                      Fiquei na mesma posição por meia hora. Já estava escurecendo e eu não me atrevia a levantar... Até acabar a luz, depois de um estrondo. Gritei, apavorada. A casa estava escura. Não havia uma parte iluminada.
                      Estiquei a mão até a mesa de cabeceira, ao lado da cama. Abri a gaveta e peguei a lanterna. Acendi. Eu tinha medo do escuro. Tinha medo das coisas que ele podia trazer. Me levantei, decidida. Desci as escadas lentamente, peguei as chaves e abri a porta.
                      A chuva estava muito forte e o céu estava totalmente escuro. Saí, fechei a porta e, com toda a força e coragem que tinha, corri até o outro lado da rua.
                      Toquei a campainha da casa de Harry umas cinco vezes seguidas. Depois de alguns segundos, ele abriu a porta e me olhou, com uma lanterna na mão.
Harry: O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO?
Eu: Tô com medo. – respondi, trincando os dentes. Harry me puxou para dentro de sua casa e, inesperadamente, me abraçou forte.
Harry: Nunca mais faz uma loucura dessas, ok? – sussurrou. Afirmei com a cabeça, sentindo seu abraço. Era quente e terno.
                      Ele me soltou, fez sinal para que eu esperasse e subiu as escadas. Esperei por alguns segundos, quando Harry voltou com uma toalha.
Harry: Tome, se seque… - ele me olhou de cima a baixo, sorrindo maliciosamente. Estava com o moletom, o short e de pé descalço. Peguei a toalha. Sequei os meus cabelos, minhas pernas e pescoço.
Eu: Obrigada. – entreguei a toalha para ele. Ele a pegou.
Harry: Venha, vamos subir. – ele pegou a minha mão e me puxou escada acima. Não pude deixar de sorrir.
                      Harry me guiou até seu quarto, onde me deu um cobertor. Me enrolei no mesmo, sentando na cama. O quarto estava quase escuro. “Quase” pelo fato de haver uma vela acesa em cima da mesa de cabeceira.
Harry: Não quer tirar esse moletom? – ele sentou-se ao meu lado e me olhou fixamente.
Eu: Não posso. Não estou com nada por baixo, a não ser o sutiã. – respondi, ficando vermelha.
Harry: Melhor ainda! – ele riu, deitando-se. Harry tocou nas minhas costas. – Vem cá abraçar o Styles, vem.
                      Ri, me deitando ao seu lado. O abracei forte. Harry me apertou levemente, acariciando os meus cabelos.
Harry: Então, quer dizer que a durona tem medo de chuva?
Eu: A “durona” tem nome: Catarina. E sim: tenho medo de chuva. Mas não é exatamente da chuva. É dos raios, trovões, relâmpagos...
Harry: Srta. Catarina... – meu nome saiu tão fofo da boca dele. – Vou te proteger dessas coisas. – ele me apertou, sorrindo.
Eu: Ah, que lindo! – ri. – Meu nome saiu tão fofo!
Harry: Mas acho que vou te chamar de Katy. – ele sorria, acariciando os meus cabelos.
                      De repente, deu um estrondo parecido com o que antecedeu a falta de luz. Afundei o meu rosto no peitoral de Harry, choramingando. Ele tampou suavemente os meus ouvidos, me apertando de leve. O apertei, choramingando.
Harry: Ei, calma... Nada de mal vai acontecer a você. Eu tô aqui. – ele beijou a minha testa.
                      Por mais que discutíssemos e brigássemos, estávamos nos protegendo. E, naquele momento, eu não queria fazer mais nada além de abraça-lo forte.

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